30/10/2006

Arauto



No Grande Loja do Queijo Limiano, sobre um artigo de Miguel Sousa Tavares.

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Coices ...

Por ocasião das inundaçõezitas (ver comparação) verificadas entre nós, relembro a quantidade de disparates que se disseram por altura da catástrofe provocada pelo furacão Katrina.

Basicamente que ...
... os americanos tinham sido incompetentes (em especial o Presidente George Bush) ...

Caiem umas pinguitas (comparadas com as que o Katrina vomitou) e eis a nossa protecção civil de calças na mão. Parece que só e Tomar a coisa funcionou ...

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Sobre "consensos" ...

... teve aqui lugar uma discussão para a qual terei dado alguma contribuição.

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26/10/2006

Jack Straw seu opressor!



(Via O Insurgente)

Tomo a liberdade de para aqui transcrever um comentário de Elizabete Dias a uma observação minha (que pode ser procurada aqui):

Sim, Range o Dente. Por baixo do chador, as mulheres vestem-se à ocidental, usam lingerie, etc, etc.

Mas cito exemplos que já deves conhecer: na Arábia Saudita, nas famílias mais ricas, há o hábito de afogar a jovem ou a mulher desonrada na piscina da família.
Na Palestina as jovens sofrem acidentes estranhos, que envolvem queimaduras fatais de 3º grau ou envenenamentos. Na Turquia rural, as jovens são fechadas num quarto durante dias a fio, com uma arma ou um copo com veneno - o suicídio não vai levantar suspeitas na polícia.

E estas mulheres que vemos na foto e que vivem no Ocidente , protegidas pelas nossas leis, recusam-se a discutir ou a denunciar seja o que for…

Mas nós não nos calamos!

Chapéu tirado!

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16/10/2006

Alta matemática



Como se explica que, num curso de Excel para principiantes, um par de alunos de 25 anos não saibam que operação “de matemática” fazer, para encontrarem o valor que efectivamente receberiam se, ganhamdo 100€, tivessem que descontar 20€?

Será que o ensino é um bluff?

A que matemática recorrer para deslindar a coisa?

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Estação Oriente



Cada vez me parece mais que esta "beleza" arquitetónica é um aborto.

Esta imagem é uma excelente prova do que lá se não se passa. A verdade é que quem tiver que apanhar o comboio para o Porto em dia de vento e chuva apanha uma molha todo o tamanho.

A "maravilha" de arquitectura não serve para o fim a que se devia destinar.

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aqui uma bela discussão sobre a história do aquecimento(?) global.

Quanto mais leio sobre o assunto, mas me parece que o aquecimento global de origem humana é uma fé. Como fé, são apelidados de heréticos todos os que o poem em causa.

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10/10/2006

França: jovem apedrejada

Em Lyon, França, uma jovem foi apedrejada por ter comido durante o Ramadão.

Se isto se tivesse passado nos Estados Unidos, os pacóvios das TVs nacionais já estariam histéricos.

Via No Pasarán.
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09/10/2006

Mais uma polémica com os do costume

No Correio da Manhã, Via O Insurgente.

Um deputado inglês quis falar normalmente, cara a cara. Abriu mais uma polémica com os do costume.

Jack Straw foi ministro do Interior de Tony Blair e é deputado por Blackburn, uma cidade do noroeste de Inglaterra com quase um terço de população muçulmana. Straw, como é hábito nos deputados britânicos, recebe regularmente os seus eleitores numa espécie de consultório de cidadania. Ouve as queixas, dá sugestões.

Esta semana, ele escreveu um texto no jornal local ‘Lancashire Telegraph’ sobre uma das coisas que lhe sucedem no consultório. Tudo começou, conta ele, quando uma mulher muçulmana, acompanhada do marido, lhe disse: “Tenho muito prazer em falar consigo face a face.” A frase ficou a roer-lhe lá dentro por causa da carga irónica. A mulher usava o ‘nicab’, o mais rigoroso dos lenços islâmicos. Não só todo o corpo estava coberto, como os cabelos, o pescoço e a cara – com a excepção de um fio fino que deixava adivinhar os olhos –, tudo era pano. Um face a face demasiado relativo, pois.

Então, de cada vez que passou a receber outra mulher de ‘nicab’, Jack Straw armava-se de uma prudência e de uma ousadia. A prudência era pedir a uma colega do gabinete do seu partido para assistir à conversa. A ousadia era pedir à eleitora para tirar o muro, a fronteira, o lenço que estava entre eles, para poderem falar face a face. Mas nunca pedia sem antes sublinhar que se ela quisesse ficar com o lenço, assim seria.

Straw servia-se de uma imagem para justificar o seu pedido. Ele estava ali no seu gabinete, ela tinha ido ter com ele, para uma conversa pessoal, directa, frente-a-frente. Numa conversa não só as palavras dizem, mas a boca, o sorriso ou a angústia que marca a cara, os olhos que brilham ou não. Enfim, para falar só com palavras, tinha-se inventado o telefone. Para conversar, essa invenção era muito mais antiga, acontecera quando dois seres humanos confiaram um no outro. “Numa conversa pode ver-se o que outro quer dizer e não só ouvir o que diz”, palavras de Straw, no artigo do ‘Lancashire Telegraph’.

Desde há um ano, o deputado fez sempre esse pedido e de todas as vezes nenhuma muçulmana – nenhuma! – recusou. Por isso ele decidiu dar outro passo, o artigo no jornal. Uma opinião calma a pedir um debate sobre um assunto, o ‘nicab’, que Straw considera “uma declaração visível de separação e de diferença”. Não são os políticos para isso, para discutir com a intenção de resolver, os problemas públicos?

Pois saiu mais uma polémica para a mesa do canto onde estão os mesmos de sempre. Se ele não são os desenhos de Maomé é o discurso do Papa, agora é Jack Straw: “As mulheres têm o direito de usar o lenço e estas afirmações [de Straw] constituem um novo exemplo de insulto aos muçulmanos”, disse Reefat Bravu, do Conselho Britânico Muçulmano. Insulto? É estranho que esse insulto tenha sido tornado público pelo próprio ‘insultador’ e as ‘insultadas’ – no entanto, tão ciosas de mostrar os seus direitos – nunca tenham dito nada.

Isso não impediu que alguns colegas de partido de Jack Straw se tivessem distanciado da sua corajosa posição. Estes, politicamente correctos, são adeptos da delicadinha maneira de tratar os muçulmanos: ‘Não digam nada sobre o Islão! Eles zangam-se...’ Como se isso não fosse o maior do insultos.

Ferreira Fernandes, Jornalista