A Convenção de Genebra prevê direitos especiais para os "não combatentes".
Qualquer pessoa dirá que, não combatentes, são os civis. Parece que não é assim. Não combatentes parecem ser (mais ou menos) os espiões, sabotadores, etc.
Os direitos especiais que a convenção de genebra prevê para "não combatentes" são ... praticamente nenhuns (é essa a especificidade dos direitos dos "não combatentes"). Implicitamente, para os ditos, a convenção inclui a possibilidade de serem submetidos a tortura e a execução.
É claro que há-de haver muita opinião sobre o que é tortura.
Mas, mais uma vez, e de forma idêntica ao caso da ONU, há muita gente que deposita demasiada confiança na Convenção de Genebra.
Aplicada à letra no caso dos espiões, a dita convenção permite a tortura, o que coloca os defensores incondicionais da Convenção na posição de defensores da tortura.
Porque insistem os tais pacifistas (?) na paranóia da lei internacional e não defendem simplesmente uma posição de princípio?