30/03/2006

O fenómeno espalha brasas



O fenómeno Freitas do Amaral voltou a meter a pata na poça.

O nosso garboso e lutador anti-fascista Ministro dos Negócios estrangeiros zarpou intempestivamente para o Canadá.

Disse tanto disparate em tão pouco tempo que as autoridades canadianas proibiram a entrada de jornalistas portugueses na conferência de imprensa que se seguiu à reunião com o Ministro Canadiano dos Negócios Estrangeiros, como forma de abortar a dita e poupar o ministro a um massacre (evidentemente que o nosso Ministro se iria recusar a responder só a estrangeiros).

Freitas do Amaral ainda fica a dever uma aos canadianos.

Por favor, arranjem-lhe um tacho na ONU.

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28/03/2006

Morreu Stanislaw Lem


Morreu Stanislaw Lem.


Recordo um dos seus livros: A Voz do Dono (His Master's Voice). No Brasil, A Voz do Mestre (Francisco Alves Editora, Rio de Janeiro 1991).

Este blog está a ficar muito sombrio.

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20/03/2006

Morreu Fernando Gil


Fernando Gil - (1937-2006)


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Aquecimento global

No Público, a propaganda e a sensura continuam ... Mitos Climáticos explica tudinho.

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19/03/2006

Stop, mas não

Estou com muito trabalho. Stop.

O tempo é curto. Stop.

Voltarei logo que possa. Stop.

As minhas desculpas. Stop.

02/03/2006

Carros “seguros” - marretas de esborrachar crânios

Não seria má ideia dosear as penas de acidentes de viação em função da potência ou peso dos carros cujos condutores são responsáveis pelos acidentes.

É habitual ouvirem-se condutores de carros potentes (BMWs, Audis, Mercedes, etc, ) gabarem-se de conduzirem a alta velocidade por terem “carros seguros”.

A verdade é que os carros são relativamente seguros para quem viaja neles. Se colidirem com um carro mais ligeiro, eles “safam-se” mas o outro carro fica esborrachado.

Na prática, quem compra um carro potente e pesado (seguro) está a comprar uma marreta para impunemente esborrachar crânios alheios.

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A Novis em economia práfrentex

Suponho que não seja só a Novis, mas este caso foi-me confirmado pelo serviço para onde liguei.

Havendo um imbróglio com uma linha telefónica, liguei para o serviço de assistência da Novis pelo nº 808100100. A documentação informa que se trata de um número taxado como uma chamada local. Por haver um problema, tenho que ligar por outra linha da rede fixa.

Há que ter em atenção que já sou cliente Novis.

Quando a chamada é atendida, aparece um gravador informando quais as opções a que posso aceder, mas as primeiras opções são destinadas a quem ainda não é cliente. Estou portanto a pagar uma chamada para ouvir publicidade Novis.

De seguida, após seleccionar a opção que me diz respeito, recebo a informação de que terei que esperar cerca de ¼ de hora.

No fim do tempo previsto sou atendido. Digo ao que venho e volto a esperar um bom bocado enquanto o operador consulta “o sistema”.

Recebo a informação que pretendo (que a Novis se atrasou, mas que “deve estar quase”) e finalmente pergunto quem pagou a chamada de 20 minutos. A resposta foi: “o cliente”.

Moral da história: A Novis mete o pé na argola, o cliente paga para ouvir publicidade e música chungosa, é atendido, volta a esperar ouvindo música chungosa, e finalmente percebe que terá que pagar todo aquele lixo, simplesmente, porque têm demasiados clientes, porque há poucos funcionários a atender, ou, finalmente, porque há demasiados problemas (serviços incompetentes?).

Viva a economia práfrentex.

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