30/06/2007

"Estilo" Sócrates

De António Barreto, via Portugal e outras Touradas.
"...
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado. Despótico. Irritado. Enervado. Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter tudo quanto vive sob controlo. Tem os seus sermões preparados todos os dias.
..."
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E o Sr, sabe com quem está a falar?

"Coitada"

O Ministro da Saúde referiu-se à antiga directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho como sendo "coitada".

Que ninguém se engasgue face à tirada classificativa. Tratou-se, apenas, de um arroto.

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Legionários ou Militantes?

Em O Jumento:
Com a directora da DREN ficámos a saber que os bufos tinham volta, mais modernos pois agora informam por sms. Com o caso de Vieira do Minho registamos a reimplantação da Legião Portuguesa, constituída, tal como a antiga legião, pelos simpatizantes do partido de Estado dispostos a defender o poder.

O militante que tirou a fotografia à fotocópia afixada no SAP de Vieira do Minho actuou como militante partidário ou como cidadão? Se o tivesse feito como cidadão nunca a sua condição de militante partidário teria sido referida nem o ministro teria sido tão expedito a "resolver" o problema, os livros amarelos estão cheios de queixas sem qualquer continuidade.

Isto significa que os militantes do PS deixaram de restringir as suas actividades à política partidária, agora são vigilantes políticos que andam pelos serviços públicos para verificar se os funcionários ou as chefias estão a comportar-se com lealdade ao Governo. Mussolini tinha as camisas negras, Salazar a Legião e Sócrates reduziu o PS a força de repressão política.

Qualquer funcionário tem que ter mas cuidado, o médico pode estar a mandar aguardar pela vez um militante do PS e o funcionário das Finanças deverá pensar duas vezes antes de aplicar a coima ao cidadão que não entregou a declaração de IRS. Se em vez de um cidadão comum arrisca-se a ver o seu nome no livro amarelo e não se escapará de um processo disciplinar ou, na pior das hipóteses, de uma má classificação que a repetir-se pode custar-lhe o emprego.

Temos uma nova tropa de choque do regime só que muito mais activa do que a Legião Portuguesa nas últimas décadas do Regime. Nem a ANP foi tão longe, os senhores de então não queriam sujar as mãos.

O facto do novo responsável pelo Centro de Saúde defender a decisão do ministro, parece não ser uma indmissível intervenção política. A outra, era.

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Do Totalitarismo em Curso

Do Portugal Profundo:
Nesta hora crítica em que uns protestam contra a perseguição política dos delitos de opinião face aos teóricos e operacionais do Totalitarismo Em Curso (T.E.C.), enquanto outros guardam um ensurdecedor silêncio e outros descobrem a protectora nuance, agradeço as manifestações de solidariedade e apoio que, por diversos modos, têm sido corajosamente afirmadas nos blogues e media (mesmo secretamente...) e pessoalmente comunicadas, identificadas ou não (quando o exercício de funções públicas ou actividade privada dependente do favor da administração impede a sua assunção).
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24/06/2007

Ensino a videovigilância

Não pode passar ao lado o anúncio da instalação de videovigilância dentro das escolas – nos recintos externos (por enquanto).

Escusado será dizer que a medida torna incontornável a tomada de consciência de que as anteriores medidas para manter e recuperar a disciplina falharam mais uma vez.

E falharam porquê?

Eu gosto de explicar coisas simples com explicações simples. Parece-me um absurdo recorrer a tiradas elaboradas para explicar o óbvio, muito embora, alguns campeões do absurdo a isso possam obrigar.

Imaginemos que dois alunos, de 14 anos, desatam à porrada. Que é suposto acontecer? É suposto acontecer que qualquer funcionário ou professor que depare na cena se interponha para acabar a bulha.

Que acontece na prática? Todos evitam o risco de se encontrarem perante a necessidade de intervir, evitando zonas onde potenciais problemas possam ocorrer: professores e funcionários afastam-se dos recreios, mantêm-se em locais mais recatados ou em zonas mais sossegadas.

Caso o não consigam, assobiam para o lado.

Porquê? Porque frequentemente só é possível parar a violência usando de alguma, e isso é proibido. Os alunos sabem isso e ...

Como se consegue evitar que um aluno que insiste em pontapear tudo e todos possa ser travado sem lhe torcer um braço ou provocar alguma dor de alguma forma? Chama-se a polícia? Diz-se-lhe, simplesmente, "isso é feio"? Se o aluno for pequeno a coisa é mais fácil por razões óbvias. Mas, sendo maior, como é? Gás mostarda? Aliás, gás mostarda também já circula, aqui e ali, entre alunos.

Como forma de se armarem em gente mais papista que o Papa, há professores e funcionários que acusam colegas de usarem violência em excesso, e há conselhos directivos que encontram um nicho para exercício de poder salazarista ameaçando, mais ou menos veladamente, quem tenha tido a ousadia de fazer o que todos deveriam fazer.

Claro que a porrada se vai generalizando, sabendo-se (quem quiser saber) que até já há preocupantes sinais de tentativa de violação dentro das escolas.

...

Pois aí teremos a videovigilância.

Alguma da violência que a medida pretenderá evitar, transferir-se-á para a sala de aula. Dentro de pouco tempo haverá câmaras na aula. Aliás, pelos corredores, muitos professores dizem que gostariam de ter as aulas gravadas.

!!! E dizem, ainda, alguns inteligentes que a violência não se está a generalizar!!! Serão bons assobiadores?

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Exames

Os exames nacionais fazem parte dos disparate em que o Ministério da “Educação” trás o país mergulhado desde há bastante tempo.

Antes de 25 de Abril, havia exames para toda a gente, e exames decisivos. Nuns casos obrigatórios, noutros podia ser-se dispensado desde que as médias fossem, por exemplo, superiores a 15.

Naquela altura não havia classificação de 1 a 5 (matematicamente aberrante), ainda por cima porque não é suposto dar-se 1, apenas 2 ou mais.

Até para entrar para o liceu ou escolas técnicas eram exigidos exames. Já agora, as escolas técnicas eram aquilo a que agora, pomposamente, se chama de ensino profissionalizante.

Havia, naturalmente, queixas de que os exames seriam demasiado decisivos, mas foi assim durante muitos anos.

A matéria então leccionada era sempre a mesma, os livros duravam anos, por vezes mais que uma geração. Não havia, como não há, qualquer justificação de peso para mudar livros que ensinavam o básico do básico do básico.

A matéria era sempre a mesma, os exames mantinham, grosso modo, o mesmo coeficiente de dificuldade.

Evidentemente que a esparsos anos, um ou outro livro mudava, mais em ciências que em letras, reflectindo os avanços da ciência.

O panorama global era o descrito acima, havendo, pontualmente, excepções. Em política nada mudava, como em democracia pouca razão há para mudar.

Algures nos anos 70 as coisas complicaram-se. Acabaram-se os exames e começaram a dar-se as primeiras machadadas na sala de aula.

Não refiro aqui o período colado ao 25 de Abril porque, por razões óbvias, a confusão era absoluta. De qualquer forma, já naquela altura os demagogos de serviço gostavam de rescrever a história. Naquela altura. à volta de “amanhãs cantantes”, hoje, à volta de “politicamente correctos” desígnios.

Como não podia deixar de ser, as racha na sala de aula começaram a dar os seus frutos: ia-se aprendendo cada vez menos. Começou aí o abaixamento da fasquia que ainda não parou.

Poucos anos depois, as luminárias do Ministério da “Educação” perceberam que, entre outras coisas, os alunos tinham perdido toda e qualquer capacidade (basicamente psicológica) em abordar momentos determinantes – o caso de um exame.

Exames são coisas em que que, de vez em quando, na vida real, tropeçamos. Bons ou maus, são a única forma de aferição de saber em determinadas circunstâncias. Sendo a única forma, é irrelevante qualificar se serão bons ou maus. Há, consequentemente, que estar-se treinado a dar conta deles.

Em muitas empresas o exame é a única forma de conseguir o passo inicial, outros se seguirão. Discutir qual o mais determinante é irrelevante porque uma falha em qualquer deles representa o desemprego. Muitos chegam a trabalhar 6 meses e depois são corridos.

O caso daqueles que acabam no desemprego para evitar que passem aos quadros permanentes das empresas é outra história, aliás, consequência de uma legislação classista que pretende manter alguns privilegiados (tendencialmente incompetentes) no “emprego para a vida” à custa da vida de todos os outros.

Entretanto os exames voltaram às escolas e espera-se que voltem ainda mais.

Hoje um exame vale uma parte significativa da média final.

Suponho que a vantagem na existência de exames é, neste momento, marginal.

Aprende-se cada vez menos e os enunciados dos exames reflectem isso. Parecem apenas servir como certificado do pouco que se aprendeu, apenas certificar a uniformização, por baixo, a um nível de ensino de muito pouca exigência. Lembremo-nos dos exames de português, no 12º, por ‘cruzinha’ (eventualmente admissível na 4ª ano).

De facto os exames contribuem para familiarizar os alunos com a existência de exames ... mas é muito curto.

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Arauto



Perguntas e respostas [Mitos Climáticos].
É altura de referir que nos últimos relatórios do IPCC, datados de 2007, surpreendentemente, a avaliação das temperaturas termina em 2000. Porque será? Os últimos 6 anos são desprezáveis? Ou existem valores que não interessam divulgar?

Alterações climáticas que escapam aos media [Mitos Climáticos].

Eis algumas notícias frescas recentes:
Denver sofreu um dos Invernos mais rigorosos
Temperatura oceânica excepcionalmente fria na Califórnia
Autoestradas e automobilistas bloqueados. China soterrada pela neve
Estação de neve prometedora na Austrália com Inverno madrugador
Estas notícias foram repescadas pelo sítio francês Changement Climatique onde se podem ler outras notícias invulgares como as da África do Sul.

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18/06/2007

Das crenças

Também aqui há malta em sarilhos por causa das "crenças" [sublinhado meu].
The report concludes BBC staff must be more willing to challenge their own beliefs.

“There is a tendency to 'group think’ with too many staff inhabiting a shared space and comfort zone.”

[...] says coverage of Live 8, the 2005 anti-poverty concerts organised by rock star campaigners Bob Geldof and Bono and writer Richard Curtis, failed to properly debate the issues raised.

During the seminar a senior BBC reporter criticised the corporation for being anti-American.

“Impartiality is no excuse for insipid programming. It allows room for fair-minded, evidence-based judgements by senior journalists and documentary-makers, and for controversial, passionate and polemical arguments by contributors and writers.”

“This report is about looking forward and how we are going to face the challenges of impartiality in the modern world.”
[Via O Insurgente]
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17/06/2007

77 milhões de toneladas

Parece-me que asneirada de "educação" "centrada no aluno" anda à solta.

Referem, entre outros, os orgãos de comunicação social ...
Agência Financeira
TSF
... aproximadamente nestes termos ...

A quebra de produção de leite em Portugal está a chegar a níveis «preocupantes» e já não chega para abastecer o mercado interno.

Os resultados da última campanha (que terminou no final de Março) revelam situações preocupantes, com um défice de 77 milhões de toneladas face à quota leiteira nacional, que está equilibrada com o consumo em Portugal.
... aquilo que parece ser um disparate tremendo.

O leite terá a densidade aproximada da água.

1 litro de água pesará 1 Kg muito aproximadamente.

1 tonelada de água são 1000 litros de água.

77 milhões de toneladas de leite são 77.000.000.000 de litros de leite.

Dividindo 77.000.000.000 po 10.000.000 de portugueses, dá 7.7'00 litros por português, por ano.

Se cada português beber 1 litro de leite por dia, demorará 21 anos a consumir 7.700 litros de leite.

Segundo a notícia, esta será a quantidade de leite que cada português deixará de beber ... por ano. Será o valor do défice de produção, o tal que obrigará a importar leite.

Mas notícia refere que a produção baixou 5%. Logo, para obter a produção total teremos que multiplicar 77 milhões de toneladas por 20, (1/0.05) (0.05 corresponde a 5%), resultando em 1.540.000.000.000 de litros de leite (um bilião, quinhentos e quarenta mil milhões), o que implicaria que cada português, efectivamente, bebesse 154.200 litros de leite por dia (cento e cinquenta e quatro mil e duzentos) - bebesse 154,2 toneladas de leite por dia (cento e cinquenta e quatro toneladas e duzentos quilos de leite por dia).

É impressão minha, ou a burrice anda à solta?

O mais provável é que algum idiota tenha convertido litros directamente em toneladas (1 litro - 1 tonelada - coisa que, na cabeça do gambosino, será o peso de um pacote de leite), agravando o "caso" por um factor de 1000.

Provavelmente a tal quebra de produção será de 77 mil toneladas (o que corresponde a 7,7 litros de leite de défice por ano e por português, num consumo total, médio, de 154 litros de leite por ano e por português - pouco menos de meio litro por dia).

Talvez o Dr Strangelove a Srª DREN queira tomar conta da ocorrência e punir todos os professores de matemática e de física dos idiotas envolvidos.

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Desceu 300%

Mais um exemplo de resultados da educação "centrada no aluno" ou "centrada nos interesses do aluno".

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16/06/2007

Chapelada ao Jumento



Uma chapelada ao Jumento.

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Da clandestinidade da sociedade civil

Vasco Pulido Valente ao Público de hoje [Via A Arte da Fuga].
Andávamos nisto quando Francisco van Zeller revelou ingenuamente a razãodo mistério: o grupo de empresários insistira no anonimato, porque alguns deles dependiam do Governo e temiam "represálias". "Represálias, claro". O medo move a CIP como o último empregado do último serviço do mais miserável ministério. O santo medo do patrão que faz de Portugal este país pacífico e ordeiro que o mundo admira.

A "sociedade civil" .... é clandestina e se mexe .... clandestinamente para se proteger da cólera do Estado .... Os beneméritos da CIP, que tentaram resolver da melhor maneira um grave problema nacional e participar num debate que o próprio Presidente pediu, andam por aí de cara tapada como criminosos.
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Arauto



Da nova PIDE:

- Arguido por causa... do Dossier Sócrates
- SMS e bufaria do poder engenheireiral
[actualização]
- Aculpa nem é só dela!...
- No pequeno país dos bufos e delatores
[actualização II]
- A preocupação da Senhora Directora [No Jumento - não consigo determinar o link preciso]
Segundo o inquiridor oficial designado pela directora da DREN para apurar a verdade, só a verdade e toda a verdade da conversa privada tida pelo professor Charrua perto de um bufo portador de telemóvel com capacidade para enviar sms o arguido terá dito "estamos num país de bananas, governados por um 'f. da p.' de um primeiro-ministro".

A ser verdadeira a acusação o professor chamou f. da p. a Sócrates, afirmação cuja veracidade não poderá ter sido apurada no âmbito do processo disciplinar, e designou por bananas todos os outros portugueses, os mesmos que lhe pagam o vencimento. Mas a senhora directora ficou pouco incomodada por o professor ter chamado bananas aos portugueses, o que estimulou a sua veia justiceira foi ter ofendido a mãe do primeiro-ministro.



Se Dr Strangelove Margarida Moreira não existisse a Terra não teria eixo: trambolharia pelo espaço. Diz que batem no governo por causa dela. Pudera! Só se perdem as que caírem ao lado. Diz que foi posta ao corrente do "insulto" por SMS. Talvez ela nos possa facultar o seu nº de telemóvel para que a possamos acudir no sentido de lhe "dizermos" k é parva.

Será que a "Grande Educadora da Classe Operária" sai disto e volta a educadora de infância (só se for nas Berlengas)? Se calhar arranjar-lhe-ão um tacho como "cientista da educação", no respectivo ministério.

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15/06/2007

O 'Y' e o 'W'

Fui hoje a uma loja, algo 'técnica' procurar determinada peça. Fui atendido por uma moça, de 20 e poucos anos.

Munido de uma amostra expliquei-lhe o que queria. Não havia.

A moça sugeriu telefonar a outro departamento. Dei-lhe o modelo do equipamento: FY-100. Ela escreveu FW-100. Eu repeti FY-100 e ela acentuou o que tinha já escrito: FW-100.

- Mas escreveu um 'W', quando é um 'Y' - contrapus.
- Ah, pois. Eu confundo sempre o 'W' com o 'Y'.

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STG-LTP

Acabei de ver, na RTP2, Edmund S. Phelps referir: "short time gain, long time pain" e lembrei-me de algumas facetas deste meu outro artigo.

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14/06/2007

Aluno esfaqueou professor

As coisas não estão, paulatinamente, piorando. Pois não!
Aluno esfaqueou professor
Um aluno de Direito esfaqueou, esta quinta-feira nas instalações da Universidade do Minho, um professor, que já teve alta hospitalar. O aluno foi detido e será presente ao juiz de Instrução Criminal esta sexta-feira, podendo ainda ser expulso da universidade.
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Emigração e escravatura


José Rentes de Carvalho

Aqui fica o par de links para o programa que Portugal e outras touradas refere.
1ª parte
2ª parte
Eu (ainda) não vi esse programa.

Actualização:
Já vi o programa e, de facto, ouvindo José Rentes de Carvalho, lembrei-me dos meus gatos de 2 meses de idade a brincar com a própria cauda.

Parece que gastamos mais recursos a tentar regulamentar a nossa pobreza do que a combatê-la. E depois surpreendemo-nos que faltam recursos e que a pobreza aumenta.

Os gatos nunca comerão a própria cauda e acabarão por percebe-lo e desistir de a perseguir. E nós continuaremos a insistir na regulamentação?

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13/06/2007

Supercomputador



Blue Gene - Supercomputador IBM.

Algumas especificações:
1024 computador por bastidor (rack), a 2 CPUs.
27.6KW por bastidor
Sistema operativo: Linux
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Mortos três membros da Cruz Vermelha

Num campo de refugiados palestiniano no Líbano, dois trabalhadores da Cruz Vermelha foram mortos por militantes da Fatah Islam.

Imagine-se a peixeirada que iria pela comunicação social se tivessem sido mortos em resultado de um ataque israelita.

... entretanto ...

Em Londres, uma mulher foi executada por muçulmanos. Nem as feministas parvas nem os idiotas úteis da praxe levantaram, sequer, uma palha "contra a violência" [via Insurgente].

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12/06/2007

Cavalidades

Este tipo de absurdo faz-me lembrar alguns artolas que, à boleia de um assunto trivial, debitam as mais prosaicas cavalidades. Levando nas ventas, reclamam: "não era disso que se tratava" ou "...foi uma piada"

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11/06/2007

O gato Esteves

Vasculhando o arquivo, descobri estes:

A cruz nos exames – a cruz de todos nós
Para este ano, os idiotas do Ministério da Educação(?) deverão propor:
1 – Que todo o exame seja feito por escolha múltipla.
2 – Que uma parte do exame seja feito por carimbadela para permitir que os alunos que não saibam fazer uma cruz possam ainda responder.
Para o ano que vem vai sei mais girino ainda.


O Monstro


Educação !!!


Ah!. Cá está. Era este o artolas que procurava. O amante da religião das pás esteve cá há quase um ano para gravar qualquer coisa. Parece que vai voltar. [link corrigido]

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Caindo à volta da terra




Imagem gigante

Transmissão directa



O da direita nunca chegou a voar, perdão, chegou a ser colocado em órbita mas sem tripulantes e sem sistemas de apoio à vida. Chamava-se Buran.

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09/06/2007

Raios-bola

Muito interessante.




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Da selvejaria e da escola



O Bitaite e a razão






[Observação posterior à publicação do post:]

De qualquer forma parece-me que a anestesia foi, pelo menos em parte, administrada pelos próprios professores. Quantas manifestações ou greves foram feitas conta a barbaridade pedagógica reinante? Alguém se lembra de alguma?

E quantas as manifestações e greves por regalias monetárias ou outras?



Arauto



Extracto do discurso do Presidente da República Checa Vaclav Klaus before American Congressional Committee on Energy and Commerce em Março deste ano.
...

Veja-se quão pejados deste lixo terrorista pseudo-ambientalista "industria inimiga do ambiente, assassina do planeta" e perceba-se a lavagem ao cérebro que se tem feito aos alunos em Portugal.

Tudo politicamente correcto, inn, giro, "inclusivo".

Como este, há dezenas de outras "causas", com as quais o exército de idiotas a que se chama, globalmente, Ministério da Educação, insiste em seringar alunos.

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08/06/2007

E se o professor não deu a matéria?

E se o professor não deu a matéria?

Pergunta da Semana: "Se o professor não deu a matéria (toda), como é que os alunos vão a exame? O que é que se faz?"

Resposta do meu co-blogger Ctrl.Alt.Del.: "O professor não dá matéria, segundo o ME é um "facilitador de aprendizagens" e um "criador de situações de aprendizagem"; assim, se há matéria que o aluno não aprendeu, o problema é, obviamente, dele ;-)"

A culpa não é, obviamente, do aluno. A culpa é, obviamente, do professor que não deu a matéria.

Mas essa não era a minha questão. A minha questão é "se o professor não deu matéria, o que é que fazem os alunos?". Não podem fazer nada. Nem os que estiveram nas aulas. Eu, a esta pergunta, queria respostas, não ironias...

Sinceramente não sei. Pode um aluno ser prejudicado pela incompetência de outra pessoa? Não, certamente. Como resolver este impasse? A pergunta da Semana mantem-se.

P.S.: O professor dá matéria. É um facilitador de aprendizagens, é um criador de situações de aprendizagem, é um estimulador do pensamento, mas tem de dar matéria.

Eis um excelente exemplo dos resultados do ensino centrado no aluno:

1 – O aluno incapaz de perceber que vive em sociedade e que, por essa via, e como membro (caloiro que seja) dessa sociedade, era suposto ter tido uma quota parte da responsabilidade na sua própria aprendizagem (a maior parte do esforço, para ser mais concreto). Para ele o problema está sempre fora. O facto dele não perceber que, no processo, deveria ter tido uma quota parte de responsabilidade, demonstra que o sistema foi incapaz de lhe dizer que parte dessa responsabilidade (de aprender, custe o que lhe custar, com ou sem professor, o que tiver que ser) lhe estava sobre os ombros. Não disse, aliás, porque o sistema acha que o aluno nunca é responsável por coisa alguma porque, simplesmente, é referencial absoluto.

2 – Para ele, culpa, responsabilidade, problema, é tudo a mesma coisa, sempre dos outros – de fora.

3 – A questão que acabou de equacionar nunca é a que acabou de equacionar mas a que acabou de equacionar. Quando lhe explicam porque o que afirma é um disparate, responde sempre que nunca a explicação se encaixa no que diz afirmar. Apesar disso usa a explicação como trampolim para voltar ao disparate inicial.

4 – O egocêntrico que supõe ser o timoneiro de um mundo-ervilha. Qualquer criança é egocêntrica até perceber que é membro de uma sociedade. Este egocentrismo é suposto desaparecer, o mais tardar, ao entrar a primária. Aqui ele mantém-se. Mantém-se, e é cultivado para se manter assim. Aliás, o grande timoneiro do mundo ervilha é o centro do sistema.

...

Numa palavra, alunos que reclamam dos maus resultados de uma coisa que dizem defender, sendo incapaz de perceber que essa reclamação é exactamente resultante do falhanço das “suas” ideias (que não são deles, lhes foram impingidas). Não percebem que são filhos do sistema e que pensam como ele.

São incapazes de perceber que viver em sociedade implica vantagens e desvantagens: entre as vantagens, a de se ser frequentemente ajudado pela sociedade, entre as desvantagens, a de se ser frequentemente travado por ela. Ao fim e ao cabo, são incapazes de perceber que viver em sociedade tem muito mais vantagens que desvantagens.

Todos devem fazer tudo face aos problemas deles, nunca eles pode fazer algo por si próprios. Vêem-se como produtos em prateleiras de supermercado.

Gostam que os tragam às costas, mas ou outros pesam-lhes muito.

Quando gozam das vantagens que a sociedade lhes permite, gozam de direitos inalienáveis, conquistados, adquiridos, garantidos, imutáveis, absolutos. Quando sobre eles recaem efeitos secundários, coitados: são vítimas.

Enfim. Face ao descalabro só resta dizer-lhes: desenrasquem-se (para não dizer que vão para o raio que os parta). Nunca perceberam nem perceberão que, independentemente dos erros que os outros tenham cometido sobre eles, é a eles que cabe, em primeiro lugar, dar passos para os resolver. Mas eles não percebem porquê, porque, para cada um deles, a sociedade é propriedade deles – como no mundo dos tiranos.

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Cá se fazem cá se pagam



“Cá se fazem, cá se pagam”, diz o povo.

Há tempo, num blog aqui ao lado perguntava-se se a auto-discriminação era resultante de masoquismo.

Eu respondo que não, que a maioria das vezes é resultante da penhora do futuro por benesses imediatas.

Ligado ao ensino, vejamos três casos, micro, médio e macro, que têm resultado em discriminação.

Durante o tempo da Mocidade Portuguesa, os professores eram bem considerados. Respeitados, eram tidos, na sociedade, como referência (houve, evidentemente, excepções, mas era esta a generalidade).

Depois do 25 de Abril essa respeitabilidade continuou. Quando da primeira greve de professores, lembro-me que as pessoas se interrogavam: ”se até os professores fazem greve, o caso deve ser sério”.

Passando ao lado da bagunça imediata ao 25 de Abril, anos passados começou a sentir-se o cancro das “ciências da educação”.

Os professores foram deixando de serem professores e passaram a “agentes educativos”, “facilitadores de comunicação”, “facilitadores de aprendizagem” e outras barbaridades equivalentes.

Como explicado aqui, foi-se, na verdade, escaqueirando a escola e substituindo-a por uma instituição entorpecente onde o aluno, à volta da vontade do qual tudo gira, é mantido como um fardo de palha: sem se lhe pedir mais do que ele é capaz de dar espontaneamente. Quando sair da escola e lhe forem cortados os arames não servirá de mais que de alimento a burros – carne para indústria de salários baixos e baixa qualificação.

O mundo do aluno contemporâneo é do tamanho de uma ervilha. Eles são todos “especialistas” em informática, mas a informática deles é uma bosta. A maioria sai do 12º sem ser capaz de usar espontaneamente funções de Excel – que, como apenas uma aplicação, nem sequer permite por ela que se “perceba de informática”.

Voltando ao professor, ele é responsável pelo presente estado de coisas pelo menos na medida em que nunca foi capaz de perceber que a cada novo “paradigma” aceite punha em causa a sua respeitabilidade. O professor foi abandonando rapidamente a sua costela de intelectual e foi aceitando o crachat de “facilitador” de todo o tipo de disparate. Em muitos casos pela máxima do “amanhã cantante” (logro), noutros pela cenoura salarial - ganho a curto prazo. Esta, em momentos críticos, foi usada para comprar a aceitação ao jogo, num cenário em que dominavam sindicatos globalmente controlados (democraticamente, pois claro) pelos Cro Magnons da “esquerda”. Em qualquer dos casos uma escola “mais ligada à sociedade”(?) segurava a minhoca no anzol do facilitismo, o tal que, a curto prazo, dá menos trabalho.

O tempo foi passando e os resultados são patentes: um professor é hoje uma “coisa” cuja missão, mais ou menos indefinida, passa, sabe-se lá como, por ser responsável por que os alunos sejam capazes de acabar (?) a escola e arranjar emprego bem remunerado (não necessariamente trabalho!).

Tudo deixou de andar à volta do professor, fonte de conhecimento, para passar a andar à volta do aluno, fonte de desconhecimento e palermice. O desconhecimento passou de pura burrice a fonte inesgotável de “perplexidades”, empalmadas por “manuais” em vez de livros.

De referência de sociedade o professor passou a algo a quem qualquer papá imbecil dá porrada quando a sua imbecil criança lhe diz que o professor lhe “comunicou” que não podia cagar na sala de aula (“comunicou” entre aspas, porque os professores já não falam – comunicam apenas).

Excluindo-se implicitamente, o professor (e por maioria de responsabilidade a corja de imbecis “cientistas de educação” que pululam pelo Ministério da Educação) vai formando gente inútil (futuros excluídos) que tem vindo a relegar Portugal para o grupo dos países apalermados.

Pode resumir-se a coisa dizendo que a incapacidade (até por vontade própria) em neutralizar um bando de energúmenos “cientistas de educação” colocou os professores na posição de excluídos do papel que lhes compete, responsabilizados, ainda por cima, pela não ”educação” dos bandos de inúteis que, de ano para ano e em cada vez maior número, vão sendo despejados no mercado de trabalho em empresas que terão que concorrer com países onde a sacrossanta ciência não deu ainda os mesmos “frutos”. Esta incapacidade em ombrear com as pessoas de países de economia livre, onde se aprende mais, leva o país à posição de excluído da orquestra mundial de países desenvolvidos.

Nesta bostas por onde moscas vão passando, coisas como esta são apenas mais um tentáculo do cancro.

Claro que os idiotas úteis locais culpam os países evoluídos de tudo quanto nos acontece, em especial pela nossa ignorância e ineficiência, embora seja evidente que não são esses países a ditar os “conteúdos” imbecis e imbecilizantes com que os nossos “facilitadores” vão tristemente mantendo lavado o cérebro de quem entra na escola. Pode dizer-se que as “ciências da educação” vierem dos Estados Unidos, mas é da nossa única e exclusiva responsabilidade alinhar em idiotices.

Parece, entretanto, que as mesmas ciências vão campeando, mais aqui menos ali, a generalidade da Europa. Enfim, não é por ser moda que a cretinice generalizada produz prémios Nobel – os Estados Unidos ficam com os Nobel, nós, (Portugal e Europa) com os idiotas.

Por esta via a Europa vai-se “afirmando” (de forma bastante generalizada) como uma “potência” em insipiência. A Europa já só é capaz de riscar sentença nos pseudo órgãos de informação de consumo interno: a exclusão da Europa na cena mundial é patente – há que agradar a pacóvios cuja escola lhes deixou a tripa cageira directamente ligada ao cérebro.

...

A triste figura que vamos fazendo constitui a maior derrota do 25 de Abril face à máxima Salazarista: “pobrezinhos mas limpinhos”, ou, burros mas orgulhosos, com muita fé e muitas crenças.

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Música por pessoas

Aqui fica esta:

Mahavishnu Orchestra, 1973 - Birds Of Fire, One Word.


(... compare-se à zurrapa que empesta os auriculares que por aí abundam).
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A "vitória" dos pacóvios



Fazer papel de burro é prerrogativa do político europeu.

Se de esquerda, a burrice vem temperada com a mais viva estupidez. Se de direita, estúpida QB.

Angela Merkel vem congratular-se à TVs da retumbante vitória sobre os “americanos” reclamando Gerorge Bush como troféu.

Reclama a cavalheira, que George Bush se "comprometeu finalmente" (graças a ela, claro) a reduzir as (fantasmagóricas) emissões de CO2 em 50% durante os próximos ... 50 anos.

Será que a baronesa se convenceu que ninguém percebeu que a Europa acaba de enterrar Kyoto (equivalente imbecilidade).

A Europa andou uma série de anos a bramir que Kyoto seria a salvação do mundo. A bramir contra os “americanos” que era deles a culpa de todos (entre outros) os males climatéricos do mundo. Depois de tanta peixeirada, a Europa compromete-se com a solução final e perfeita: reduzir em 50% em 50 anos.

São 50 como poderiam ser 500. Significa, simplesmente, que nem uma palha será mexida nos próximos 30 anos.

A Europa trucidou todas as metas em que se comprometeu em Kyoto (nem outra coisa seria de esperar), fazendo, todo o tempo, exactamente o mesmo que os Estados Unidos fizeram: continuar a aumentar as emissões.

Face à óbvia candidatura da China como concorrente face a toda e qualquer economia, ela é ainda recordista em emissão de CO2 (ultrapassará os Estados Unidos em 2 anos). Os europeus reclamam ainda (pasme-se) a vitória de ter convencido George Bush a delegar na ONU as negociações (salvadoras do mundo, tá bom de ver) assentes nas cinzas de Kyoto.

Espera-se para ver o grau de receptividade com que os chineses, para não falar nos indianos, colaborarão com a parvoíce da senhora Merkel.

George Bush bebia cerveja e sorria. Terá pensado: estes pacóvios europeus pensam que o resto do mundo é tanso.

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No Abrupto, Pacheco Pereira escreve:

COISAS DA SÁBADO: OS MÍSSEIS RUSSOS E A EUROPA

Tenho muita curiosidade em ver que tipo de resposta vai dar a União Europeia à ameaça de Putin de tornar de novo apontar os seus mísseis para alvos europeus, isto na presunção de que alguma vez estes tivessem sido apagados da lista russa. Não me refiro à resposta retórica, aos protestos diplomáticos e verbais, mas sim às medidas concretas, às medidas de carácter militar. Não custa descobrir para onde estão apontados esses mísseis: deve haver vários para a Alemanha, Polónia, República Checa, Itália, muitos para o Reino Unido, um ou dois para França, talvez para Portugal haja um para os Açores e outro para o comando da OTAN de Cascais. O que haverá certamente é um lote especial para Bruxelas, onde está situado o Quartel-General da OTAN, localização que veio do tempo em que a Bélgica era um aliado com que se podia contar na “guerra fria”. Agora ter lá o Quartel-General é um anacronismo histórico, que já Rumsfield, com a amabilidade do trato que o caraterizava, tinha ameaçado mudar para a Polónia.

Claro que se pode sempre dizer que quem dá essa resposta militar é a OTAN, cujos mísseis devem aliás também ter ficado com os alvos soviéticos clássicos guardados na memória. Ou seja, traduzido em português corrente e não em “europês”, isso significa que mais uma vez a tronitruância anti-americana da Europa esconde que esta é protegida pela sombra termonuclear dos EUA, que, como se sabe, é um país criminoso presidido por um imbecil, que todo o europeu politicamente correcto despreza no íntimo do seu ser.
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Música por pessoas

Para ver se tempero a neura com que vou agredir, de seguida, a estupidez reinante, por aqui fica:



Mahavishnu Orchestra: 1971 - The Inner Mounting Flame.

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06/06/2007

Tudo centrado no aluno

COMO DESCONSTRUIR UMA NAÇÃO
por Patrícia Lança

Mais sobre o Reino Unido

Publicado n'O Insurgente de 27 de Fevereiro de 2007

O Primeiro Alvo
do multiiculturalismo da extrema-esquerda britânica não foi a imigração mas a classe operária indígena. Aproveitando as marcadas diferenças de classe que existiam tradicionalmente na Inglaterra, os sociólogos esquerdistas dirigiram a sua militância ao ensino básico e secundário. Na formação de professores para as escolas do Estado, a atenção principal deixou de ser a preparação na matéria a ensinar. Agora o que importava era transformar as atitudes dos candidatos a professor. Eram acusados de pertencerem a classe média e serem preconceituosos. Tinham que mudar. A sua tarefa não era de inculcar os modos da classe média nos alunos. Não deviam corrigir nem a gramática, nem o vocabulário, nem as maneiras dos alunos. Gritar e falar alto, interromper, chamar nomes, e todo o resto que o professor tradicional não tolerava, agora tornou-se aceitável. Porque, diziam os professores de Sociologia da Educação, era assim a cultura da classe operária. Tentar mudar o que os alunos aprendiam em casa constituía uma forma de repressão inadmissível numa democracia. Quanto a corrigir os hábitos ou a fala dos imigrantes das Caraíbas, nem pensar. Até era bom que os manuais escolares fossem escritos em crioulo. Esta iniciativa naufragou nas rochas da diversidade dos dialectos das várias ilhas, facto que os sociólogos só constataram mais tarde.

O fim das sanções
O mais fácil então era simplesmente desistir de ensinar inglês à esta gente difícil. Paralelamente com o laissez faire na sala de aulas, houve o total abandono da aplicação de sanções. Deixou de haver qualquer tipo de castigo. Os ingleses, antes peritos na deplorável prática de castigos corporais, deixaram simplesmente de punir mesmo os piores abusos. Quando um professor era agredido fisicamente só restava a sua expulsão. Quarenta anos da prática desta filosofia nas escolas britânicas agora deram o seu fruto. Os piores números de insucesso escolar da Europa; hooliganismo de crianças nas ruas, a tal ponto que os adultos têm medo das crianças e dos adolescentes; as cidades à noite cheias de jovens agressivos e bêbedos; e um governo desesperado a produzir novas leis que visam, em vão, ensinar respeito. As mudanças de comportamento provocadas pelas políticas delirantes da esquerda foram muitas. Entre elas dois pequenos mas desagradáveis fenómenos: a generalização dos hábitos de urinar e de cuspir na rua. Antigamente isto só acontecia, diziam os ingleses, no outro lado da Mancha. Agora são os ingleses que ficam surpreendidos com a boa educação dos continentais.



Evidentemente que estou a referir as escolas do Estado (onde leccionei durante uns dez anos e sei do que estou a falar). Os colégios particulares (chamados, com essa típica perversidade britânica, “public schools”), muitas vezes internos, beneficiaram com a degradação do ensino estatal. As elites, incluindo muitos ministros de Tony Blair, continuam a enviar os filhos para os colégios particulares. E são estes que continuam a ter maiores possibilidades de entrar no ensino superior e nas melhores universidades. É assim a ‘sociedade sem classes’ do New Labour. E foi esse o modelo de ensino que o Portugal de Abril escolheu.

A chamada filosofia de educação que inspira os educratas que impuseram esta política educativa em diversos países ocidentais, incluindo PORTUGAL, é analisada no texto IN DEFENCE OF REASON.
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Mais uma fraude

O problema das uvas. [via Insurgente].

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05/06/2007

Arauto



Moralismo nos manuais escolares

Por estas e por outras é que os professores andam a levar nos cornos (eu também): permitem, tacitamente aprovam, ensinam pestanejando pouco, e depois espantam-se com ideias luminosas quanto esta outra: Entendamo-nos!

Tendo mais tempo voltarei a esta última para a relacionar com este outro assunto pendente.

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Valerá a pena ler ainda esta.

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Aeroportinho

No Prós & Contras de hoje parece-me ter ficado claro que vários governos andaram a vender uma decisão que ainda não teria sido tomada. Porque? - pergunto-me. Talvez por precisarem vender qualquer coisa!

... e aquela de não poderem operar duas pistas em simultâneo foi muito engraçada. Rifa-se um aeroporto de uma pista para construir outro ... de pista e meia.

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04/06/2007

Porrada neles



CAA do Blasfémias, tem razão.

Em Rostok, um grupo de imbecis a que a comunicação social gosta de chamar "manifestantes", "críticos", "contestatários", "inconformistas" e outras idiotices equivalentes, gosta de andar à porrada.

Pois que a polícia lhes dê, com fartura, nos cornos. Só se perderão as que caírem ao lado.

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03/06/2007

A distribuição de pães

O Estado, Ministério da "Educação", vai distribuir toneladas de computadores.

A avaliar pelo resultado das medidas anteriores, de idêntica índole, os resultados serão menos que zero.

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Aquacimento global, de barrete em barrete

Climate Catastrophe Cancelled


As coisas mais belas e politicamente correctas que se têm ensinado nas nossas escolas!









Mais umas rachas no "aquecimento global"

Exposed: the Climate of Fear













02/06/2007

Porque o clima não deve mudar? Porque nos serve a nós.

No mudo dos defensores de medidas anti aquecimento global, alguém chama, finalmente, os bois pelos nomes.

O planeta Terra sempre teve variações de temperatura muito superiores àquelas que são agora anunciadas.

Tem-se vivido, no último par de séculos, uma época de excepção, particularmente favorável ao desenvolvimento do mundo como hoje o conhecemos. Qualquer substancial mudança climática afectará as latitudes correspondentes ao mundo mais desenvolvido.

Quer queiramos quer não, a temperatura média global vai mudando. Sempre mudou e mudará. Umas vezes aquece, outras arrefece. Estaremos, aliás, no final de um período inter-glacial que, acabado, trará o gelo, mais ou menos permanente, a toda a Europa.

Esta paranóia à volta do CO2 não passa disso - de uma paranóia. Para uns, uma paranóia algo religiosa, resultante da necessidade de adorar um deus qualquer, especialmente sentida após a queda do "ideal comunista". Para outros, uma forma, como outra qualquer, de ganharem a vida em estilo "jobs for the boys".

Mas a guerra pela manutenção do clima tal como está serve apenas para tentar perpetuar a mordomia climática com que o mundo mais desenvolvido tem contado. (Via Insurgente.)

Cientistas surpreendidos pelas declarações do chefe do departamento de clima da NASA

"Não tenho dúvida de que há uma tendência de aquecimento global," declarou Griffin ao Inskeep. "Não estou certo que seja correcto dizer que seja algo contra o qual devamos lutar".

"Assumir que se trate de um problema é assumir que a Terra se encontra exactamente no seu óptimo climático, o melhor clima que poderíamos ter ou poderíamos ter tido, e que precisemos dar passos no sentido de garantirmos que não mudará," disse Griffin. "Suponho que perguntaria que seres humanos - quando e onde - deverão ter o privilégio de decidir que o particular clima que temos exactamente aqui e hoje, será o melhor clima para todos os outros seres humanos. Suponho que tal posição, a ser decidida por alguém, será de substancial arrogância."


Scientists Surprised by NASA Chief's Climate Comments

"I have no doubt that a trend of global warming exists," Griffin told Inskeep. "I am not sure that it is fair to say that it is a problem we must wrestle with."

"To assume that it is a problem is to assume that the state of Earth's climate today is the optimal climate, the best climate that we could have or ever have had and that we need to take steps to make sure that it doesn't change," Griffin said. "I guess I would ask which human beings — where and when — are to be accorded the privilege of deciding that this particular climate that we have right here today, right now is the best climate for all other human beings. I think that's a rather arrogant position for people to take."
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Bovinices

Será que se começa a chamar os bois pelos nomes (sublinhados meus)?

No Abrupto:
Embora todos os anos se diga que a Feira (de Lisboa) está pior, para um bibliófilo está mesmo cada vez pior. A culpa não é da Feira em si, que, melhor ou pior, continua a ser uma boa iniciativa urbana, a culpa primeira está nos mais vocais queixosos da Feira, os editores. São os editores que publicando quilómetros de lixo, que enchem as livrarias e os balcões da Feira, tornam o livro que se vende novo completamente desinteressante. Há excepções, claro, excelentes editoras, mas a regra é o livrinho de capa frívola e texto imbecil de qualquer autor secundário na moda este ano, desaparecido do mapa no seguinte. Cada vez mais reforço a minha moratória de só ler livros (de ficção) que resistam dez anos em qualquer memória viva.

No Insurgente:
Vejo nas várias televisões que as manifestações “pacíficas” contra a cimeira do G8 na Alemanha tornaram-se violentas em Rostock. Segundo a notícia que ouvi na RTP-N, os manifestantes querem “um mundo diferente”, “sem guerras” e “mais justo” e para isso, nada melhor do que transformar uma cidade numa zona de guerra.

Não estou a ver como o fazer uma manifestação violenta pode ajudar a atingir esses objectivos. Mas enfim, são apenas uns idiotas com a ilusão de que podem mudar o mundo. Mas estes, são sempre os idiotas piores e aqueles que levaram a maiores desgraças.
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