Mostrar mensagens com a etiqueta Pacifismo(?). Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pacifismo(?). Mostrar todas as mensagens

08/03/2008

O extintor de fogo sulfuroso



[Actualizado (IV)]

De acordo com o inevitável guião e aproveitando o facto dos colombianos terem limpo o sebo a um imbecil produtor de droga e raptor nas horas vagas, Chávez, ferido no seu orgulho pestilento, mandou avançar as tropas venezuelanas para a fronteira colombiana.

Manda avançar e chama a atenção que o presidente colombiano é um fantoche às mãos do sulfuroso Bush.

Aguarda-se a posição da esquerda estúpida. Aposto que vai dizer 'sim, mas que ...'. E 'pois, mas há que compreender'. Ainda 'tenhamos em atenção que ele foi obrigado pelas circunstâncias'. Ou até talvez, 'tenhamos em conta que é uma reação compreensiva face à opressão provocada pela longa noite imperial'.

---

Nota final:
Não se percebe se as tropas venezuelanas irão aproveitar o passeio para exterminar a guerrilha colombiana que se tem acoitado impunemente no seu território ou se se tratará apenas de uma acção para a proteger.

---

Pérolas:

OS REVOLUCIONÁRIOS NÃO CELEBRAM MORTES

e
A MORTE DE UM REVOLUCIONÁRIO


Uribe: não semeies outro Israel na América do Sul

Luís Lavoura diz:
3 Março, 2008 às 10:35 am

“onde um líder terrorista que se movia em liberdade foi abatido pelas tropas colombianas”

O JCD, pelo mesmo critério, deve admitir que a Rússia nada fez de mal ao (alegadamente) mandar abater o antigo agente dos seus serviços secretos que se movia em liberdade em Londres.

De facto, é evidente que um inimigo do Estado russo não pode deixar de ser um “terrorista”, que a Rússia tem toda a legitimidade para abater, onde quer que ele se mova em liberdade.
No Arrastão:
"Se não estamos em guerra com um país não entramos pelo seu território dentro. Parece-me o mínimo, não?"

No Esquerda.net:
Em comunicado, as FARC revelaram que Reyes estava no Equador para tentar organizar um encontro com o próprio presidente Sarkozy para tratar de um novo processo de libertação de reféns.
....

Publicado no Fiel-Inimigo a 3 de Março de 2008.

07/07/2007

A Europa sou eu



Fernando Nobre, da AMI, declarou à Rádio Europa-Lisboa que o novo mini-tradado da Comunidade Europeia falhará porque “não vai levar, [...] à Europa que eu idealizei para mim”.

Por muito palerma que o mini tratado possa ser, poderá Fernando Nobre explicar porque carga de água haveria o documento de ter alguma relação ao que ele idealiza para ele próprio?

.

23/02/2007

Não há espiga!




Não há espiga: estes são dos nossos. Se fossem americanos a vender, isso sim: seria o lobi armamentista a preparar-se para provocar guerras para poder manter as fábricas de armamento em funcionamento.

[Via Da Rússia]


.

Duas bostas





Dois belos pedaços de lixo:
1 . Fahrenheit 9/11

2 - Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth)
O último é hoje distribuído (vendido) pelo Diário de Notícias.

.

22/02/2007

O "pacifista"



Que imagem sugestiva. O gajo é pacifista, tá bom de ver.

.

02/11/2004

Americanos, passaportes, europeus

Vi hoje (acabou já depois da meia-noite), parcialmente, o debate Prós e Contras, transmitido na RTP1. Não o vi de princípio e não pude ver na totalidade, por razões pessoais, a parte restante.

De qualquer forma aqui ficam algumas notas.

A idade de Mário Soares já se começa a fazer notar, relembrando-nos quão definitiva é uma das muitas impiedosas leis da natureza.

A determinada altura um dos convidados argumenta que determinada classificação atribuída a George Bush (já me não recordo qual) não passava de uma caricatura. Mário soares responde que “está bem, será uma caricatura, mas os meios de comunicação social europeus estão cheios dela”. Depreendi que Mário Soares ache normal que os meios de comunicação social europeus se “encham” de George Bush em versão caricatura e depreendi ainda que ele achava razoável que a conversa nesses meios de comunicação girsse à volta da dita caricatura como se de uma caricatura se não tratasse.

Foi curioso o silêncio resultante da afirmação de um convidado quando disse que, contrariamente à acusação inicial de que a invasão do Iraque pelos norte-americanos se destinava “a deitar as mãos ao petróleo”, o tempo tivesse vindo a mostrar que quem tem estado a deitar as mãos ao líquido têm sido empresas petrolíferas europeias, nomeadamente italianas, espanholas e anglo-holandesas (esta última se bem percebi). Esta afirmação vem confirmar as minhas anteriores expectativas. A Comunidade Europeia está silenciosa porque tem o seu quinhão – neste caso a totalidade das exportações iraquianas. Zapatero retirou as tropas mas não as empresas (abandonou o custo e ficou com o lucro). Os pacifismos europeus estão pacificados, talvez anestesiados pelos vapores voláteis do ouro negro.

Várias desgraças foram anunciadas no que tocava ao desempenho dos Estados Unidos em relação à balança de pagamentos, crescimento económico, desemprego, inovação em tecnologias, etc, e todos os convidados confirmaram que os Estados Unidos têm vindo, face à Europa, a recuar nestes factores. Mas também todos estiveram de acordo que, em relação aos mesmos factores a Comunidade Europeia está ainda muito atrás dos Estados Unidos.

Em relação às ditaduras que castigam os estados árabes, é curioso que a maioria dos convidados tenham estado de acordo que esse factor nefasto possa ser atenuado em direcção a valores democráticos por via de acordos de desenvolvimento, combate à pobreza, etc, mas não sintam como bizarro o facto de ser necessário por um lado ajudar os países de mais ricos recursos no mundo e pelo outro possível alcançá-lo debaixo de regimes autoritários sem se ser acusado de imperialismo ou, no mínimo, de pactuar com ditaduras.

Por fim pareceu-me que alguns candidatos ficaram de olhos esbugalhados quando alguém disse que até Bin Laden tinha chamado à atenção da falta de democracia no mundo Árabe e pareceu-me que esse esbugalhamento se devia ao facto (que me parece óbvio) de que em matéria de democracia Bin Laden, pela prática em que esteve envolvido no Afeganistão, só podia referir-se a uma ditadura ainda mais sanguinária e obscurantista. Lembremo-nos das crianças afegãs que finalmente podem ir à escola. Pareceu-me, por breves momentos, que a referência, pelo convidado, a Bin Laden o colocava ao lado deste, ou colocava este ao lado dele.

Fundamenta-se, frequentemente, a tomada, por George Bush, de decisões disparatadas, pelo facto de só depois de ele ter conquistado a Casa Branca ter tirado passaporte. Esta acusação recorrente, que não ponho em causa, tende a generalizar ao povo americano a perniciosa falta de contacto com outras civilizações. O busilis é que sempre que assisto a este tipo de debate sinto que a Europa discute um mundo que não existe, que os Norte Americanos o conhecem melhor que os europeus (eventualmente até acerca da própria Europa) e pergunto-me para que servirão os passaportes que na Europa são mais tirados e usados.

01/09/2004

O impossível equilíbrio pacifista

Os ataque terrorista (ou como lhe quiseres chamar) à escola, na Ossétia Norte, veio pôr novamente os pacifistas, especialmente os franceses, em palpos de aranha.

Protestaram violentamente contra Bush por causa do ataque ao Iraque. Não se manifestam, nem por sombras pela mesma medida, contra a execução de reféns, nomeadamente franceses.

Compreende-se porquê - aos executores é indiferente que haja ou não manifestações. A ser assim, significa que não é a questão de princípio que lhes interessa, mas a de poderem, ou não, ‘chatear’ norte-americanos - a única coisa que sabem fazer.

A equação torna-se impossível quando eles protestam contra aqueles para quem o protesto faz algum tipo de moça mas não protestarem contra quem o protestado Bush ataca, mesmo quanto os “agredidos” executam pessoas (claramente civis, de qualquer nacionalidade, por mais proletas que sejam – caso dos nepaleses). A questão da quantidade é suplantada pela qualidade, tanto mais que a quantidade de reféns apanhados só não é superior porque não conseguem.

Onde anda Zapatero? Neste momento deve estar a procurar maneira de encarar os franceses nos olhos. Esta ameaça de execução é perpetrada por aqueles a quem Zapatero cedeu. A Espanha vai desaparecer da cena internacional por muito tempo.

A posição imperial dos norte-americanos vai-se fortalecendo com estas europeias e caricatas cenas. Velha Europa - obsoleta Europa.

E onde anda o pacifismo trans-fronteiriço? Onde estão os movimentos pacifistas internacionais? Não seria suposto aparecerem em apoio dos reféns? Onde estão os muitíssimo badalados milhões de pacifistas ingleses? Não protestam contra a execução dos jornalistas franceses? Ou será que já não o podem fazer porque o não fizeram antes de norte-americanos serem executados?

Na minha opinião os movimentos pacifistas e a esquerda moderna só existem num eixo - contra os norte-americanos. Não têm posição a favor ou contra mais nada, nem lhes interessa, de facto, o que se passa. Havendo norte-americanos no planeta é tudo o que querem saber – bota abaixo.

Entretanto os norte-americanos estão retirando da Europa, deixando-a "sozinha", coisa que, embora possa parecer surpreender e preocupar os pacifistas dirigentes europeus por perceberem que vão ter que os substituir (ouvem-se as gargalhadas de Donald Rumsfeld), não surpreende, de facto, porque eles sabem que os Estados Unidos estão, simplesmente, a fazer o que tem que ser feito, e a fazer, com pouca, ajuda aquilo em que toda Europa os devia ajudar. A ama-seca já não toma conta dos catraios e a criançada já está tentando tapar o buraco declarando que o dispositivo de segurança da Europa tem que avançar (teoricamente). Os americanos podem comportar-se como potência imperial, mas estão fartos de cachopada.

16/07/2004

Soldados da ONU são acusados de violarem crianças no Congo

A notícia aparece, mas … nada de alarme. Se calhar trata-se de mais uma calinada Bushista.

Hipotéticas razões para que não haja alarme:

1 - As tropas não são americanas.

2 - As tropas não usam máquinas fotográficas (coisa que alegraria os media).

3 - São, em geral, tropas de origem africana - tudo em família, portanto.

4 - Os pacifistas de circunstância não sabem que em África se pratica sexo à margem do direito internacional – o único de que eles ouviram falar.

Face às 4 hipóteses anteriores, não parece que a inicial (calinada Bushista) tenha pernas para andar, ou já teria caído o Carmo e a Trindade.

Alguém mais vislumbra outro plausível motivo?

.