26/08/2006

Os herdeiros da PIDE



Será que ainda usam o velho lápis azul?

Por cá, como no Irão, manias, ou, quanto mais sabem que estão errados mais fazem de conta que não ... até ao absoluto absurdo. Qual o seu sonho? A total exploração do homem pelo homem.

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25/08/2006

24/08/2006

Medida de desburocratizarão

A fim de tornar mais expeditos os processos de decisão, sugere-se que a documentação destinada à Câmara Municipal de Setúbal deva ser preferencialmente enviada à sede local do PCP.

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Cessar o quê?

No DN.

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22/08/2006

O PCP quer "substituir" um presidente de câmara

Curioso que o PCP “pondere” substituir o Presidente da Câmara de Setúbal, tentando evitar novas eleições.

A Câmara é eleita, directamente, pelos eleitores. O governo, indirectamente por uma assembleia eleita, essa mesma, directamente por eleitores.

Na altura em que Santana Lopes foi indigitado primeiro ministro, foi o fim da macacada com o PCP (e não só), reclamando escoicinhantemente eleições antecipadas para um órgão, a Assembleia da República, sobre a qual nada havia a apontar que pudesse levar à realização de novas eleições antecipadas.

Perante um sarrabulho capaz de levar à dissolução dos órgãos da Câmara Municipal de Setúbal, o PCP ”pondera” substituir o presidente.

Há que chamar a atenção ao PCP que, em democracia (explicar-lhes o que é, fica para depois), quem substitui cidadãos em órgãos eleitos é o povo.

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18/08/2006

A Europa e a paz no Médio Oriente

[Re-actualizado]

A França vai enviar 30.000 300 200 2.000 soldados para o Líbano. A Alemanha diz que não envia soldados, mas barcos.

Está mesmo a ver-se que, pela mão da “Europa”, a paz no Médio Oriente se vai finalmente instalar.

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Líbano - Entervista com Brigitte Gabriel




Via Blasfémias

Crianças II - Carne para canhão



Via O Insurgente

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Crianças - carne para canhão



Via O Insurgente

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Quando um europeu descobre a verdade



Via O Insurgente

08/08/2006

É por aqui que o terror se perpetua



Nas "escolas" onde andam, aprendem a soletrar o terror.

Quando forem adultos, votam (quendo podem) em quem? Seguem quem? Têm ódio a quem?

Como ensinarão os seus filhos?

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06/08/2006

As trevas das touradas

Esta coisa das touradas, não é coisa desde século, nem do anterior.

Na TV, a idade das trevas em directo.

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05/08/2006

De onde vem o terror?



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Coisas de jornaleiro



Chiça ...

Via Retórica e Persuasão.

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Os valores do Jumento

Reza assim O Jumento (com comentários intercalados meus):
A guerra lançada por Israel contra o Hezbollah, bem como contra todos os libaneses não identificados ou que não obedeçam à mais pequena ordem do Tsahal ...
No Líbano, como em qualquer outro local, é inimigo quem se afastar, minimamente das posições do Hezbollah. No Líbano, como noutro local qualquer, é inimigo a abater quem não estiver com o Hezbollah.

Transformando o Líbano num paiol, o Hesbollad ataca dois inimigos: Israel, como se sabe, e aqueles que tiveram a lata de expulsar os Sírios: os libaneses – o inimigo principal do Hezbollah (nesta caso).

Esta forma de estar no planeta Terra, tem ainda outra vantagem: coloca Israel perante o dilema de acabar por provocar inúmeras vítimas entre aqueles que se afastaram das posições da Síria e do Hezbollah.

Para o Hezbollah, é alvo a abater (“com a ajuda de Alá”) todo e qualquer que se afaste das suas posições.
....saldou-se até ao momento por uma estrondosa derrota.

Uma derrota porque acabou a imagem de invencibilidade do Tsahal, porque a Mossad revelou-se ineficaz, porque as forças armadas de Israel têm evidenciado um desrespeito pela condição humana que no Ocidente e desde a Guerra Mundial só tínhamos assistido na Bósnia e porque Israel conseguiu transformar aquilo a que chamava um movimento terrorista na resistência do Líbano e unir a maioria dos libaneses no apoio ao Hezbollah.
Para o Hesbollad, quanto mais libaneses morrerem maior será aquilo que eles pensam ser a sua vitória. Não é assim para a generalidade do resto do mundo ocidental, cuja condição o Jumento diz defender, mas é assim para eles, e também para o Jumento. E quem, no terreno ousa dizer que não está com o Hezbollah?

Quanto à reclamada incapacidade do Tsahal, quem diria que a acção era desproporcionada! Há uma semana era um dado aquirido.
Defender que teve autorização internacional para a guerra, que por aquilo que temos visto significa autorização para matar, é puro cinismo ...
Cinismo é pretender que a guerra não implique autorização para matar. Esse problema não se põe para o Jumento, em relação ao Hezbollah.
... como também o foi dizer que o posto de observação da ONU foi atingido por engano ao mesmo tempo que o governo israelita tudo faz para fazer de conta que a ONU não existe.
A ONU, como vai na cabeça do Jumento, não existe, muito embora esteja a fazer um esforço tremendo para existir. Nos ataques de Israel cometem-se enganos, porque são a excepção. Nos ataques do Hezbollah não há engano: por um lado a ONU é uma ferramenta de guerra, por outro, a meta é matar, matar, matar. Quanto mais se matar mais virgens se alcançam.
E tudo serve na sua estratégia de terror, desde matar militares da ONU a destruir edifícios civis em série com o argumento da utilização por terroristas, o que nos levaria a concluir que o Hezbollah tem mais bases do que as formas armadas dos EUA.
E os rockets surgem de onde? Onde há rocket há uma posição militar. Que queria o Jumento? Que os israelitas fizessem saltar, de para-quedas, uma assistentes sociais em cada posto de artilharia do Hezbollah, para convencer os “civis” que manuseiam cada lança-rocket a deslocarem-se para zonas não habitadas?
O que Israel pretendia era lançar uma guerra em grande escala no Médio Oriente agora que se sente fortalecido militarmente e que conta com o apoio incondicional com um governo americano que é do pior que este país poderia ter, ...
O que irrita o Jumento é que Israel conta agora, também, com o apoio tácito da Comunidade Europeia, que já não consegue esconder que (finalmente) percebeu que a guerra do Hezbollah é uma guerra contra o modo de vida ocidental (que o jumento diz defender).
... muito embora agora quase deseje a vinda de uma força internacional para proteger uma fronteira que nunca o será enquanto Israel optar por resolver os problemas recorrendo à lei da bala.
Essa é uma das grandes vitórias de Israel.

A Europa, já incapaz de condenar liminarmente (como no passado) a acção de Israel, escudou-se inicialmente no disparate da desproporcionalidade do ataque israelita. Israel aproveitou a brecha que a política europeia abriu (a desproporcionalidade – Israel lutando contra forças fracas) para concordar com o envio de tropas internacionais. Entretanto a Europa foi percebendo que aquilo é uma guerra a sério (pouco “desproporcional”) procura agora milhentas formas para escapar ao destino a que a sua precipitada reacção lhe reservava: guerrear o Hezbollah.

Os Israelitas dizem que apoiam a força, mas já sabem que, na melhor hipótese, ela só se posicionará no terreno depois de Israel fazer o trabalho difícil. Qual o país europeu, “multilateralista” capaz de suportar baixas próprias?

E convém lembrar que a história recente tem demonstrado que, quando as coisas aquecem, a ONU é a primeira a dar à sola. Não o fez presentemente no caso do Líbano, mas devia ter feito, porque é isso que faz melhor. A coisa aqueceu no Afeganistão, e a Nato (grosso modo os EUA) tomou o comando.
Sempre fui defensor da existência do estado de Israel, mas neste momento tenho que dizer que acima de um estado de Israel estão os meus valores civilizacionais, entre o estado de Israel e a defesa de valores como o do direito à vida não terei quaisquer dúvidas em optar.
Já se esperava ao que conduziriam esses “valores” civilizacionais do Jumento: Israel não tem direito à vida.
É esta escolha que Israel me está obrigando a fazer, entre a barbárie como solução para serem alcançados os objectivos de um país e os valores dados como adquiridos no Ocidente. O facto de Israel ser vítima do terrorismo não significa que não o avaliemos segundo os mesmos padrões civilizacionais que nos levam a condenar o terrorismo.
Este último parágrafo espelha perfeitamente todo o anterior aberrante e absurdo discurso do Jumento.

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A Euronews e o fantasma

Euronews, 4 de Agosto de 2006, às 8:20:

Acerca da vida e da guerra no norte de Israel, e à forma como israelitas (de ascendência árabe e não árabe) se defendem dos ataques do Hezbollah, conclui o jornalista:
"Paradoxo da guerra: muitos árabes fugiram para abrigos de amigos judeus"
Onde é que o jornalista vê o paradoxo? Estamos em Israel.

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03/08/2006

Pedofilia artística na RTP

Rezam assim dois dos artigos do regulamento do Festival RTP da Canção Júnior 2006:
8. A RTP ficará detentora dos direitos das 10 canções finalistas.
9. A RTP fica com plenos poderes para fazer qualquer alteração que entender na letra ou na música relativamente às canções finalistas.
Não contentes por usurparem os direitos do trabalho intelectual que não lhes pertencem, ainda se acham com autoridade para alterarem as obras alheias.

A haver honestidade deveriam explicitar que andavam à procura de trabalho-escravo, neste caso de trabalho infantil escravo.

E a Sociedade Portuguesa de Autores, aprovou?

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De absurdo para absurdo por absurdo salto

Um dos mais badalados absurdos até aqui repetidos à náusea, reclama que a reacção de Israel terá sido desproporcionada.

A partir de agora, e face à reclamada continuação de ataques a rocket do Hesbolah, os mesmos calinácios vão reclamar que afinal Israel não está a conseguir controlar o inimigo.

Com a mesma facilidade com que diz um e outro disparate, passam do primeiro para o segundo sem perceber que são contraditórios.

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Negócios

Encomendei umas peças a Espanha.

As peças custaram € 503.39, incluindo IVA de 16%.

Se as tivesse comprado em Portugal, além de serem mais caras (mesmo não considerando o IVA), teria que pagar 21% de IVA, fazendo contas, € 525.09.

No negócio poupei € 21.7 – 8 de transporte, mas poupei tempo e gasolina porque as peças foram-me entregues à porta de casa.

E se se pudesse encomendar gasolina?

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A SIC, no Líbano, fez uma vítima inocente

Um choque entre um carro de uma equipa da SIC e um carro libanês fez uma vítima – noticia o jornalista que circulava na viatura agressora, na própria SIC no Jornal das 13h.

A vítima, uma criança, não morreu, feriu apenas o nariz. Se tivesse falecido e houvesse mais que uma vítima, estaríamos perante um massacre.

Mas há uma vítima. Inocente, sem sombra de dúvida.

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Os jornalistas e a matemática ...

... um excelente exemplo.

Não são todos os jornalistas, evidentemente. Mas qualquer jornalista "que se preze", escolheria a caixa acima.

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02/08/2006

Vénia ao Directriz

Fiquei sensibilizado, embora intrigado, pelo link com que o Directriz me distinguiu, e que agradeço com vénia.

Suponho, entretanto, ter percebido o porquê da distinção. Mas por aqui me fico.

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O Fenómeno e o chauffeur


O nosso garboso fenómeno ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, a quem desejo rápido restabelecimento, dá ainda ar de sua graça por via desta excelente tirada directa:


E nós, que todo este tempo estoicamente lhe aturámos topetes e arremetidas bizantino-esquerdaicas? Não merecemos um louvorzito?

Está aqui a folha original do Diário do Governo da República.

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Reticências

Em relação à força internacional a colocar no sul do Líbano, já se percebeu que os paranóicos do costume a vão considerer uma força de ocupação. [Via O Insurgente. ]

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