Quando, em Fevereiro de 1990, as tropas governamentais angolanas, com a participação dos nossos conselheiros, realizaram uma operação para derrotar o agrupamento da UNITA e tomar a sua praça força: Mavinga, a Luanda chegou uma comissão da ONU para realizar uma inspecção. Na véspera, todos os nossos conselheiros e tradutores militares [da União Soviética] que se encontravam em Quito-Quanavale foram urgentemente evacuados, no avião do general P. Gussev, conselheiro militar principal em Angola, para Menong e a nossa missão militar foi encerrada. Quando o comissão terminou o seu trabalho, convencida de que não havia um soviético na região dos combates, todos os militares soviéticos, por ordem do conselheiro militar principal, voltaram para lá... para o lugar onde eles oficialmente não deviam encontrar-se".Já nessa altura a ONU estava à altura dos acontecimentos.
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15/12/2006
Nem um único soviético
Um interessante pedaço de prosa que encontrei no Da Rússia, de Jozé Milhazes, retirada do livro "Tropas especiais russas em África", do veterano de guerra Serguei Kolomnin.
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28/07/2006
Arauto

Combustões: 20 razões para um Ocidental defender Israel
Vasco Graça Moura, no DN: As esquerdas anti-semitas
"No conflito palestiniano, os pós-soviéticos não se impressionam com a perda de vidas civis causada pelo terrorismo em Israel (e ainda menos com os sucessivos genocídios que têm vitimado milhões de seres humanos em África)."
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19/06/2005
Ana Gomes - Conselho de Segurança II: «Ignore Europe»

A azul o texto original de Ana Gomes.
Comiserável é a reacção alemã a esta posição americana.O Conselho de Segurança tem dois membros permanentes europeus: a França e a Inglaterra. Se a Europa (?) se quer apresentar como uma entidade política coerente (integrando França e Inglaterra), que sentido faria que França e Inglaterra continuassem a ser membros?
O Embaixador da Alemanha em Washington, Wolfgang Ischinger, veio dizer, segundo a mesma notícia do «Washington Post», que a proposta que a Alemanha apresenta nas NU para reforma do Conselho de Segurança ?reduz substancialmente a representação da Europa no CS, de 33% para 20%?. "O ponto é que a nossa proposta de reforma não aumentará, mas diminuirá o peso relativo da Europa", disse Ischinger.
Uma reforma que não contempla um lugar de membro permanente para a UE e que reduz o peso relativo da Europa no Conselho de Segurança?
Então porque razão haveremos nós, europeus, de querer a reforma proposta pelos alemães?
Com parceiros desta massa, quem precisa da Sra. Arroz?
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18/04/2005
O cano roto
Parece-me que há uma manobra de diversão neste artigo.
Segundo percebi, veio a averiguar-se que alguém, dentro da ONU, pactuava com “fugas” de petróleo iraquiano, à revelia das resoluções da ONU, lucrando com elas.
Ana Gomes chama a atenção que ingleses e norte americanos sabiam da coisa.
Não nego que assim fosse. Mas, segundo leio no mesmo artigo, Ana Gomes, e outros diplomatas portugueses, sabia do mesmo … O que os põe então ao abrigo das mesmíssimas críticas que parecem fazer a ingleses e americanos?
Provavelmente toda a gente sabia. De facto até eu já tinha ouvido, na comunicação social, nomeadamente a Pacheco Pereira, referências ao assunto.
O que não percebo é porque chama Ana Gomes a atenção para ingleses e norte americanos sem apontar a responsabilidade do ocorrido - sem falar na corrupção propriamente dita, perpetrada, segundo julgo perceber, directamente por funcionários da ONU.
Uma coisa é saber-se que as sanções estão a ser furadas. Outra coisa é saber-se que estão a ser furadas com lucro de funcionários da ONU. Neste caso a dúvida imediata é saber se as furadelas são catalisadas directamente de dentro da ONU para obter proventos directos.
Ana Gomes não refere que ingleses ou norte americanos soubessem da corrupção dentro da ONU (coisa que suspeito saberem porque, naturalmente, no timming apropriado seria – e foi – uma boa arma de arremesso).
Será que Ana Gomes está simplesmente chocada pela mistura de Jack Straw com as virgens?
Ou dar-se-há o caso de ter havido mais gente a saber da corruptiva marosca?
Já agora, toda a gente sabia menos o Kofi? Até a Ana Gomes sabia ... Se calhar é o Kofi a virgem enganada …
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Segundo percebi, veio a averiguar-se que alguém, dentro da ONU, pactuava com “fugas” de petróleo iraquiano, à revelia das resoluções da ONU, lucrando com elas.
Ana Gomes chama a atenção que ingleses e norte americanos sabiam da coisa.
Não nego que assim fosse. Mas, segundo leio no mesmo artigo, Ana Gomes, e outros diplomatas portugueses, sabia do mesmo … O que os põe então ao abrigo das mesmíssimas críticas que parecem fazer a ingleses e americanos?
Provavelmente toda a gente sabia. De facto até eu já tinha ouvido, na comunicação social, nomeadamente a Pacheco Pereira, referências ao assunto.
O que não percebo é porque chama Ana Gomes a atenção para ingleses e norte americanos sem apontar a responsabilidade do ocorrido - sem falar na corrupção propriamente dita, perpetrada, segundo julgo perceber, directamente por funcionários da ONU.
Uma coisa é saber-se que as sanções estão a ser furadas. Outra coisa é saber-se que estão a ser furadas com lucro de funcionários da ONU. Neste caso a dúvida imediata é saber se as furadelas são catalisadas directamente de dentro da ONU para obter proventos directos.
Ana Gomes não refere que ingleses ou norte americanos soubessem da corrupção dentro da ONU (coisa que suspeito saberem porque, naturalmente, no timming apropriado seria – e foi – uma boa arma de arremesso).
Será que Ana Gomes está simplesmente chocada pela mistura de Jack Straw com as virgens?
Ou dar-se-há o caso de ter havido mais gente a saber da corruptiva marosca?
Já agora, toda a gente sabia menos o Kofi? Até a Ana Gomes sabia ... Se calhar é o Kofi a virgem enganada …
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14/04/2005
O Hilariante planeta dos gambuzinos de Ana Gomes
Depois de ler este artigo de Pacheco Pereira, melhor se percebe porque é este outro, de Ana Gomes, tão hilariante.
Só faço uma nota a Ana Gomes: quanto mais multilateral for a política internacional como Ana Gomes a encara, mais podemos ter a certeza que aumenta a probabilidade de haver membros dessa multilateralidade a tentar usá-la em proveito próprio.
Nota: Hei de explicar de onde vem o termo "planeta dos gambozinos", mas não sei onde anda o livro.
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Só faço uma nota a Ana Gomes: quanto mais multilateral for a política internacional como Ana Gomes a encara, mais podemos ter a certeza que aumenta a probabilidade de haver membros dessa multilateralidade a tentar usá-la em proveito próprio.
Nota: Hei de explicar de onde vem o termo "planeta dos gambozinos", mas não sei onde anda o livro.
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16/07/2004
Soldados da ONU são acusados de violarem crianças no Congo
A notícia aparece, mas … nada de alarme. Se calhar trata-se de mais uma calinada Bushista.
Hipotéticas razões para que não haja alarme:
1 - As tropas não são americanas.
2 - As tropas não usam máquinas fotográficas (coisa que alegraria os media).
3 - São, em geral, tropas de origem africana - tudo em família, portanto.
4 - Os pacifistas de circunstância não sabem que em África se pratica sexo à margem do direito internacional – o único de que eles ouviram falar.
Face às 4 hipóteses anteriores, não parece que a inicial (calinada Bushista) tenha pernas para andar, ou já teria caído o Carmo e a Trindade.
Alguém mais vislumbra outro plausível motivo?
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Hipotéticas razões para que não haja alarme:
1 - As tropas não são americanas.
2 - As tropas não usam máquinas fotográficas (coisa que alegraria os media).
3 - São, em geral, tropas de origem africana - tudo em família, portanto.
4 - Os pacifistas de circunstância não sabem que em África se pratica sexo à margem do direito internacional – o único de que eles ouviram falar.
Face às 4 hipóteses anteriores, não parece que a inicial (calinada Bushista) tenha pernas para andar, ou já teria caído o Carmo e a Trindade.
Alguém mais vislumbra outro plausível motivo?
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