Quando, em Fevereiro de 1990, as tropas governamentais angolanas, com a participação dos nossos conselheiros, realizaram uma operação para derrotar o agrupamento da UNITA e tomar a sua praça força: Mavinga, a Luanda chegou uma comissão da ONU para realizar uma inspecção. Na véspera, todos os nossos conselheiros e tradutores militares [da União Soviética] que se encontravam em Quito-Quanavale foram urgentemente evacuados, no avião do general P. Gussev, conselheiro militar principal em Angola, para Menong e a nossa missão militar foi encerrada. Quando o comissão terminou o seu trabalho, convencida de que não havia um soviético na região dos combates, todos os militares soviéticos, por ordem do conselheiro militar principal, voltaram para lá... para o lugar onde eles oficialmente não deviam encontrar-se".Já nessa altura a ONU estava à altura dos acontecimentos.
15/12/2006
Nem um único soviético
Um interessante pedaço de prosa que encontrei no Da Rússia, de Jozé Milhazes, retirada do livro "Tropas especiais russas em África", do veterano de guerra Serguei Kolomnin.
Labels:
Africa,
Angola,
Cro Magnon (PCP),
ONU,
URSS