16/06/2007

Da clandestinidade da sociedade civil

Vasco Pulido Valente ao Público de hoje [Via A Arte da Fuga].
Andávamos nisto quando Francisco van Zeller revelou ingenuamente a razãodo mistério: o grupo de empresários insistira no anonimato, porque alguns deles dependiam do Governo e temiam "represálias". "Represálias, claro". O medo move a CIP como o último empregado do último serviço do mais miserável ministério. O santo medo do patrão que faz de Portugal este país pacífico e ordeiro que o mundo admira.

A "sociedade civil" .... é clandestina e se mexe .... clandestinamente para se proteger da cólera do Estado .... Os beneméritos da CIP, que tentaram resolver da melhor maneira um grave problema nacional e participar num debate que o próprio Presidente pediu, andam por aí de cara tapada como criminosos.
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