04/08/2007
A praga das eólicas
[Actualização: Caldeirada de Neutrões explica (chapeada), ainda mais detalhadamente, o assunto em seguida abordado].
Outra das loiras de olhos azuis dos ecologistas são as eólicas.
Os moinhos, como vulgarmente se lhes chama, são chamados, pelos idiotas verdes, de geradores de energia "limpos".
Problemas:
1 - Tendo em conta a energia que podem gerar são caríssimos. Repare-se que digo 'podem gerar': a possibilidade existe, mas ...
2 - Só geram energia quando há vento. Contrariamente ao que pode parecer, não é pelo facto de rodarem que geram a energia correspondente à sua capacidade máxima. Quando o vento escasseia não lhes são aplicadas as correntes de controlo que permitiriam obter a máxima produção porque, evidentemente, o sistema imobilizar-se-a (a hélice pararia).
3 - Decorrente do facto anterior, há que providenciar meios alternativos de geração de energia. As eólicas não substituem, por exemplo, a geração a combustíveis fósseis. Se não houver vento ...
4 - Tendem a produzir pouca energia exactamente quando ela mais é necessária: nos picos de verão e inverno.
Meteorologicamente falando, tende a haver pouco vento quando as temperaturas são muito altas ou muito baixas, alturas em que há brutais picos de consumo. Nessas ocasiões as verdes eólicas estão de férias (como os "verdes", na neve ou nas Maldivas).
Repare-se neste gráfico retirado so site da REN.
Hoje, um dia bastante quente, as eólicas poderiam produzir 700MW de energia eléctrica. Quanto produziram? À volta de 50MW, 1/14 do que poderia parecer. Porquê? Não trabalham sozinhas porque não há vento significativo.
...
Por estas e por outras, a energia que produzem e das mais caras de todas. Muitíssimo mais cara que barragens, centrais térmicas ou centrais nucleares. Alguém as terá que pagar, habitualmente com língua de palmo.
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