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Via Fliscorno.
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Comentários a "dados adquiridos" - Especialista em gambosinos. // "Short time gain long time pain!" - Edmund S. Phelps
Não consegui determinar os links para os dois referidos artigos.
O motivo da "queixa do cidadão José Sócrates e primeiro-ministro enquanto tal", que finalmente posso revelar, foi a minha referência ao "centro governamental de comando e controlo dos media" no post "Rasganço domingueiro" em 7-4-2007 (e à "força de encobrimento e contra-informação do centro de comando e controlo do Gabinete do Primeiro-Ministro" no post "Páscoa da Cidadania", ainda de 7-4-2007) e a questão do MBA curso/grau.
O Ministério Público arquivou e mandou notificar o cidadão José Sócrates e primeiro-ministro para deduzir, se o entendesse, no prazo indicado, acusação particular. José Sócrates não deduziu acusação particular contra mim e o Ministério Público determinou o arquivamento dos autos.
Ontem, dia 15 de Janeiro de 2008, o governo russo lançou o alerta. O estado de emergência na Sibéria deve-se prolongar até ao dia 21. A descida das temperaturas vai até – 55 ºC, a partir do dia de hoje.Ler o resto.
[...]
... leva1, leva2, leva 3 ...Chegou hoje, 11 de Janeiro de 2008, a confirmação:
Já se percebeu há muito tempo que não houve cão nem gato que não tenha andado a vender o que não só não existia como nem sequer devia ter sido apontado como provável: o aeroporto da Ota.
Perante a hipotética perspectiva da construção do aeroporto naquele local, todos quanto teriam alguma forma de arrecadar algum tipo de benesse trataram de "avançar". Não deve ter havido cão nem gato político que não tenha "vendido" alguma espécie de "jeitinho" na zona da Ota. A habitual iniciativa pacóvia fez o resto: foi tornando o aeroporto numa certeza.
... com a coisa posta em causa, temem a "reclamação" do "comprador" e tratam de tentar avacalhar todas as perspectivas de alternativa.
Sócrates garante que Ota vai ser compensada pelos custos que suportou.
O primeiro-ministro afirmou hoje que a Ota, a primeira opção para a localização do aeroporto de Lisboa, vai ser "compensada" pelos custos que teve em investimentos públicos.
[via Blasfémias]
"as mesmas elites cujo comportamento alarve não incomoda o Baldassare.".
Se calhar cabe-me a mim decidir o que me incomoda... os dirigentes africanos corruptos preocupam-me ainda mais que o rally Dakar, como é óbvio... só que, como não sou neo-colonialista, acho que devem ser os africanos a tirarem essa gente do poder por eleições (onde as há) ou por golpes de estado (como fizeram os europeus para acabar com o nazi-fascismo e com o comunismo militarista).
Quanto ao Dakar, caso não tenha reparado, passa também por território europeu, mais especificamente em edições recentes, por território português.
Penso que eu como europeu, mais especificamente como português, tenho o direito a ser contra este rally. E pelos motivos que eu entender.
"Entretanto, essa mania de querer decidir o que os africanos querem ou não ver passar é uma pura manifestação de racismo."
Eu não quero decidir o que os africanos querem, eu quero decidir o que eu não quero, por um motivo que, enquanto ser humano me toca: já morreram vários inocentes na rota do Dakar, incluindo crianças de 10 e 12 anos. Sejam eles africanos, sejam eles europeus, isto faz-me ser contra o Dakar. Posso?
"O colunialismo decidia o que os africanos queriam. O Baldassare idem."
Eu não decido nada. Eu não quero impor nada aos africanos. Eu quero é que os europeus deixem de permitir que esta prova comece em território europeu, dadas as circunstâncias que já expliquei. E essa vontade é um direito que me assiste, enquanto você não subir ao poder para mo retirar.
Eu recuso o complexo neo-colonialista que diz que não se pode falar nada de África, porque isso é querer impor a nossa vontade. Posso debater os problemas de África, como o posso fazer em relação à Ásia, à América ou às ilhas do Pacífico. Recuso essa lógica ainda mais quando, na realidade, estou a falar da Europa. Repare que o meu texto é um apelo aos europeus, nomeadamente no terceiro parágrafo.
A França já disse não ao Dakar. Este triste evento foi descendo para Barcelona, e depois Lisboa.
Este evento é patrocinado em milhões pelo Estado, quer através do Turismo de Portugal, quer através das Câmaras Municipais (Lisboa já pagou 400 mil euros e Portimão quer reaver os 1.5 milhões que investiu), quer através do patrocínio pela Santa Casa da Misericórdia.
Este é um evento pago por todos nós, e portanto, tenho o direito a não o querer, mesmo que as razões não sejam propriamente os custos, mas a repulsa por tudo o que está envolvido nesta competição que é, a meu ver, o pior espetáculo desportivo do mundo.
E, claro, o Range-o-dente também tem direito a ser a favor do Dakar.
Infelizmente para si, desta vez, os africanos disseram que não (para além das autoridades francesas terem desaconselhado o rally, as autoridades do Mali rejeitaram a passagem do rally... este "desaconselho" com a usual desculpa do terrorismo foi para não se notar quem realmente boicotou o rally: as aultoridades malianas).
A notícia:A dissecação:
Parte 1: Nevões consideráveis têm fustigado a Europa provocando temperaturas baixíssimas.
Parte 2: As alterações climáticas fizeram aparecer um bando de pardais sobre Lisboa.
"O poder do princípio da omnipotência do pensamento é de tal modo originário que sobrevive ainda fragmentariamente no coração da própria ciência, através da nossa confiança no poder do espírito humano que lida com as leis da realidade." - Freud.
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Este tipo de atitude, [racismo altruísta] sob as vestes de uma louvável abertura ao outro, e de um saudável anti-racismo, representa, de facto, a mais sofisticada forma de racismo – uma espécie de racismo altruísta, se assim se pode dizer. Um racismo que discrimina o outro em função da sua radical singularidade, sendo a singularidade considerada em si, sem qualquer espécie de cláusulas, como um valor positivo. Essa singularidade é o avesso da nossa própria identidade culpada, e, no seu excesso, tão imaginária quanto esta. De facto, o outro é apresentado como estruturalmente passivo e radicalmente inocente, movendo-se apenas por reacção, e pecando, se é que se pode utilizar a palavra, por angélica ausência de responsabilidade. O que significa: um menor, uma criança. A partir deste momento, o diálogo torna-se impossível, porque este exige que se suponha actividade e responsabilidade ao parceiro de conversa, bem como uma vontade comum de chegar a acordo.
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Um manual de Cultura Islâmica produzido em 2003 pelo Ministério da Educação palestiniano (e financiado pela União Europeia) detalha entusiasticamente os vários tipos de jihad, explica os bons motivos para executar quem abandone o Islão – uma “rebelião contra a verdade e a lógica” – e combate a invasão intelectual ocidental dos países islâmicos . Os sermões de sexta-feira na televisão palestiniana vão – ou, pelo menos, iam, ao tempo do pouco saudoso Arafat - no mesmo sentido. E mesmo uma televisão árabe que (de acordo com a lenda) começou com um perfil mais ou menos liberal, como a Al-Jazira, rapidamente adoptou uma posição pró-terrorista.
Ou não publicam ou noticiam de raspão. Deste modo os media alimentam a crendice do aquecimento global. Mas, neste início de 2008, apareceram já grandes nevões na Europa do Norte e do Sul. Espanha, Itália, Grécia, Roménia, Bulgária e Turquia não escaparam.[Ler a totalidade, em Mitos Climáticos]
Então já é trivial?.
Foi notícia, hoje, na TV, que a segunda fase da operação «Noite Branca» (da PJ do Porto) foi cancelada à última hora porque se veio a descobrir que os alvos dela (e até jornalistas!) tinham sido avisados devido a uma fuga-de-informação.
O curioso é que isso, que devia ser motivo de escândalo e de "caixa alta" (pelo menos na blogosfera), parece ser já tão corriqueiro que dificilmente se encontra quem se lhe refira!
(C. Medina Ribeiro)