27/01/2008

Música para hoje



Genesis: Selling England by the Pound

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Arquivado o inquérito da queixa de José Sócrates contra António Balbino Caldeira


O motivo da "queixa do cidadão José Sócrates e primeiro-ministro enquanto tal", que finalmente posso revelar, foi a minha referência ao "centro governamental de comando e controlo dos media" no post "Rasganço domingueiro" em 7-4-2007 (e à "força de encobrimento e contra-informação do centro de comando e controlo do Gabinete do Primeiro-Ministro" no post "Páscoa da Cidadania", ainda de 7-4-2007) e a questão do MBA curso/grau.

O Ministério Público arquivou e mandou notificar o cidadão José Sócrates e primeiro-ministro para deduzir, se o entendesse, no prazo indicado, acusação particular. José Sócrates não deduziu acusação particular contra mim e o Ministério Público determinou o arquivamento dos autos.
Não consegui determinar os links para os dois referidos artigos.
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O brilharete

Sempre usei esta máxima chegada não sei de onde:

Sempre que não tiveres nada para dizer, fica calado.

Suponho que seria de aplicar a linha anterior a este post.

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26/01/2008

Jolly good fellows

Parece que engavetaram em Espanha uma horda de mânfios que se preparariam para promover o multiculturalismo (defendido por Zapatero) por via da utilização de substancias energeticamente instáveis capazes de libertar energia de que resulta uma enorme produção de calor e substanciais alterações de pressão.

Não é claro se os artistas em causa pertencem ao mesmo grupo alter-globalista que ajudou a promover a eleição de Zapatero.

Parece que a secreta espanhola terá recebido informações suficientemente relevantes para lhes permitir "justificar" (que lata) o recolhimento, para introspecção, dos multilateralistas.

Não é também claro se a informação recebida, sabe-se lá de onde, implicará alguma forma de cedência dos poderes políticos espanhóis a alguma unilateralista exigenciazita.

Publicado no Fiel Inimigo a 19 de Janeiro de 2008.

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24/01/2008

Cada vez mais verdades inconvenientes

EcoTretas:
Cheira-me que isto vai acabar mal, e no fundo tudo aquilo se resume a uma única mentira.
Também me parece.

Via EcoTretas

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20/01/2008

Bostas

É espantoso como os mesmíssimos gajos que bramam contra a poluição, os OGMs, o CO2, os aditivos na alimentação, etc, conseguem defender o tabaco, mesmo sabendo que, no fumo, a concentração de tudo quanto é trampa é infinitamente superior ao somatório de todos os males contra os quais dizem estar.

... e conseguem, à boleia, achar razoável que os não fumadores engulam as bostas que lhes saem da boca.

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19/01/2008

Estado de emergência na Sibéria

No Mitos Climáticos:
Ontem, dia 15 de Janeiro de 2008, o governo russo lançou o alerta. O estado de emergência na Sibéria deve-se prolongar até ao dia 21. A descida das temperaturas vai até – 55 ºC, a partir do dia de hoje.

[...]
Ler o resto.

15/01/2008

LHC

Muito frio vai aqui ser produzido.

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13/01/2008

Fiel Inimigo

Sendo assim, vou começar a trinchar também no Fiel Inimigo.

Lá postarei apenas artigos mais substanciais, deixando ao Range-o-Dente espaço para o resto. No Range-o-Dente colocarei também os meus artigos destinados ao Fiel Inimigo mas com algum tempo de intervalo.

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A propósito de EN ...

... andei a vasculhar a net por coisas relativas à Enmissora Nacional e encontrei este link que remete para esse tempo: Meia hora de recreio, de Maria Madalena Patacho.

Suponho que o programa terá começado por volta de 1965.

Encontrei ainda este link para Teresa Mota (chapelada).

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12/01/2008

Pegões em tempo de EN



Ia eu a meio de comentár este post do António quando percebi que valeria a pena deixar aqui, no blog, umas lascas de quando eu era puto ...

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O Anónio tem razão: é PAR, do inglês RAP. Traduzi borrei a pintura.

"50 mega wats de potência instalada,"

Parece-me ser megas a mais. O site da RDP fala em 300KW e eles gostam de usar os valores de PAR porque são mais sonantes que a potência entregue à antena.

As potências dos emissores de TV andam pelos 5 a 25KW resultando em potências de 20 a 500KW de PAR, dependendo da forma das antenas. As antenas de TV têm mais 'ganho' porque a frequência é mais alta.

Já agora, teria os meus 10 anos quando, levado numa farra de funcionários (então da Emissora Nacional de Radiodifusão), visitei os emissores de Pegões. Desatei a fazer perguntas e um técnico achou por bem afogar-me em respostas. Foi porreiro, houve uma que demorou muito tempo a deglutir: Porque haveria uma resistência soldada a uma ficha num painel cheio delas? O homem bem me explicava que era uma carga ... pois claro.

Mas ainda me lembro das válvulas rectificadoras das pontes trifásicas de alimentação, das gigantescas bobines de filtragem da alimentação e do armário da etapa de saída dos emissores. As válvulas estavam encerradas numa lataria por onde circulava água.

... entretanto deu-se o baile. Foi um sarilho encontrar uma forma de evitar que os amplificadores dos instrumentos musicais deixassem de nos fazer ouvir a emissão de ondas curtas. É justamente este um dos problemas que se faz sentir nos arredores dos emissores em modelação de amplitude: qualquer coisa funciona como rectificador de onda e o resultado é que qualquer torradeira verte música.

... enfim, coisas perdidas na bruma.

Entretanto, voltando aos megawatt, os radares funcionam com este tipo de potências. Os estágios de saída debitam impulsos (bursts) de megawatts que, 'focados' na antena, resultam em ... uuuuffff, muita fruta. Já passei um mau bocado por causa deles, mas, daqui não passo ... :-))

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Nota final: espero que o logo EN faça o Baldassare saltar que nem uma mola.

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11/01/2008

... leva 4, leva 5 ...

Dizia eu a 6 de Novembro de 2007:
... leva1, leva2, leva 3 ...

Já se percebeu há muito tempo que não houve cão nem gato que não tenha andado a vender o que não só não existia como nem sequer devia ter sido apontado como provável: o aeroporto da Ota.

Perante a hipotética perspectiva da construção do aeroporto naquele local, todos quanto teriam alguma forma de arrecadar algum tipo de benesse trataram de "avançar". Não deve ter havido cão nem gato político que não tenha "vendido" alguma espécie de "jeitinho" na zona da Ota. A habitual iniciativa pacóvia fez o resto: foi tornando o aeroporto numa certeza.

... com a coisa posta em causa, temem a "reclamação" do "comprador" e tratam de tentar avacalhar todas as perspectivas de alternativa.
Chegou hoje, 11 de Janeiro de 2008, a confirmação:
Sócrates garante que Ota vai ser compensada pelos custos que suportou

O primeiro-ministro afirmou hoje que a Ota, a primeira opção para a localização do aeroporto de Lisboa, vai ser "compensada" pelos custos que teve em investimentos públicos.

[via Blasfémias]

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09/01/2008

Centrais nucleares

Os ingleses anunciam a construção de várias centrais nucleares. Motivo: diminuir a dependência dos hidrocarbonetos e fazer baixar o preço da energia.

Desempenho das eólicas em Portugal (8 Jan. 2006 - Fonte: REN). A linha verde ao topo corresponde à potência instalada (o que se paga). A linha azul escura corresponde à linha da potência produzida (o que se recebe pelo que se paga). Rendimento do sistema: 10%.

Em Portugal anuncia-se a construção de eólicas. Motivo: diminuir a dependência dos hidrocarbonetos mesmo fazendo subir o preço da energia.

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06/01/2008

Actualização

Actualizei o artigo Alarvidades

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Conta-me como foi

Não me consigo lembrar de uma série (portuguesa) de televisão de melhor qualidade que a série Conta-me como foi, da RTP1. Nem me consigo lembrar de outra que lhe chegue aos calcanhares.

Lembra-me coisas de arrepiar. Lembra-se uma frase que, com o passar dos anos foi ficando esquecida mas que voltou à memória "O Sr. não sabe com quem está a falar".

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Tentáculos

Isto merece uma série televisiva.

Título: O Polvo
Nº episódios: 7123y6567239746234912423912837912342639182374634

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Nota: ocorreu-me ajeitar o cabeçalho deste post recorrendo a uma foto de Berlusconi, mas desta vez passa. Será que faço mal?

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Alarvidade

Esta alarvidade fez-me saltar a tampa.

[A alarvidade prossegue também aqui, nos comentários]

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A alarvidade confirma-se:
"as mesmas elites cujo comportamento alarve não incomoda o Baldassare."

Se calhar cabe-me a mim decidir o que me incomoda... os dirigentes africanos corruptos preocupam-me ainda mais que o rally Dakar, como é óbvio... só que, como não sou neo-colonialista, acho que devem ser os africanos a tirarem essa gente do poder por eleições (onde as há) ou por golpes de estado (como fizeram os europeus para acabar com o nazi-fascismo e com o comunismo militarista).

Quanto ao Dakar, caso não tenha reparado, passa também por território europeu, mais especificamente em edições recentes, por território português.
Penso que eu como europeu, mais especificamente como português, tenho o direito a ser contra este rally. E pelos motivos que eu entender.

"Entretanto, essa mania de querer decidir o que os africanos querem ou não ver passar é uma pura manifestação de racismo."

Eu não quero decidir o que os africanos querem, eu quero decidir o que eu não quero, por um motivo que, enquanto ser humano me toca: já morreram vários inocentes na rota do Dakar, incluindo crianças de 10 e 12 anos. Sejam eles africanos, sejam eles europeus, isto faz-me ser contra o Dakar. Posso?

"O colunialismo decidia o que os africanos queriam. O Baldassare idem."
Eu não decido nada. Eu não quero impor nada aos africanos. Eu quero é que os europeus deixem de permitir que esta prova comece em território europeu, dadas as circunstâncias que já expliquei. E essa vontade é um direito que me assiste, enquanto você não subir ao poder para mo retirar.

Eu recuso o complexo neo-colonialista que diz que não se pode falar nada de África, porque isso é querer impor a nossa vontade. Posso debater os problemas de África, como o posso fazer em relação à Ásia, à América ou às ilhas do Pacífico. Recuso essa lógica ainda mais quando, na realidade, estou a falar da Europa. Repare que o meu texto é um apelo aos europeus, nomeadamente no terceiro parágrafo.

A França já disse não ao Dakar. Este triste evento foi descendo para Barcelona, e depois Lisboa.
Este evento é patrocinado em milhões pelo Estado, quer através do Turismo de Portugal, quer através das Câmaras Municipais (Lisboa já pagou 400 mil euros e Portimão quer reaver os 1.5 milhões que investiu), quer através do patrocínio pela Santa Casa da Misericórdia.

Este é um evento pago por todos nós, e portanto, tenho o direito a não o querer, mesmo que as razões não sejam propriamente os custos, mas a repulsa por tudo o que está envolvido nesta competição que é, a meu ver, o pior espetáculo desportivo do mundo.

E, claro, o Range-o-dente também tem direito a ser a favor do Dakar.
Infelizmente para si, desta vez, os africanos disseram que não (para além das autoridades francesas terem desaconselhado o rally, as autoridades do Mali rejeitaram a passagem do rally... este "desaconselho" com a usual desculpa do terrorismo foi para não se notar quem realmente boicotou o rally: as aultoridades malianas).
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Rali Paris, Cidade do Cabo



Quando eu era puto, o rali a que agora se chama Lisboa - Dakar, chamava-se Paris - Cidade do Cabo.

Nessa altura, atravessava toda a África sem que problemas de segurança se levantassem.

O tempo foi passando e o encurtamento do rali parece espelhar o que se tem passado em África.

Hoje restará partir de Belém, até Carcavelos (1ª etapa), atravessar o Tejo em batelões rumo a Cova do Vapor e (2ª etapa) acelerar pelas areias que restam até Fonte da Telha.

Coisas.

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05/01/2008

O gelo e os pardais



A caramelada da RTP pariu ontem mais um exercício de jornalismo de causas.

Assunto: aquecimento global.
A notícia:

Parte 1: Nevões consideráveis têm fustigado a Europa provocando temperaturas baixíssimas.

Parte 2: As alterações climáticas fizeram aparecer um bando de pardais sobre Lisboa.
A dissecação:

Não era mais possível ignorar que há neve a cair por todos os lados, embora se continue a ignorar que o gelo do Árctico está de boa saúde. Há portanto que conceder, mas sem ceder: não se fala aqui em alterações climáticas.

Para evitar que alguma alma daninha seja acometida da perplexidade de não perceber como pode o aquecimento global provocar neves de rara intensidade, há que encontrar algo que reponha a coisa no seu lugar. A pardalada que andou a curtir sobre Lisboa veio mesmo a calhar e, como seria inevitável, foi resultante das alterações climáticas (leia-se aquecimento global).

A ordem por que os dois casos foram exibidos não foi inocente. O que fica mais na memória é a última coisa dita e, neste caso, convinha mais à causa a passeata da pardalada provocada pelas alterações do que os milhares de quilómetros quadrados cobertos a meio metro de neve.

Os (as) "jornalistas" envolvidas na operação de propaganda marcaram assim o ponto, dando o sinal que lhes potencia umas passeatas às curtições a locais exóticos como Kiotto, Porto Alegre ou Bali.

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Das tripas das carraças

Este artigo de Paulo Tunhas parece explicar porque se pensa com as tripas.

Excertos:
"O poder do princípio da omnipotência do pensamento é de tal modo originário que sobrevive ainda fragmentariamente no coração da própria ciência, através da nossa confiança no poder do espírito humano que lida com as leis da realidade." - Freud

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Este tipo de atitude, [racismo altruísta] sob as vestes de uma louvável abertura ao outro, e de um saudável anti-racismo, representa, de facto, a mais sofisticada forma de racismo – uma espécie de racismo altruísta, se assim se pode dizer. Um racismo que discrimina o outro em função da sua radical singularidade, sendo a singularidade considerada em si, sem qualquer espécie de cláusulas, como um valor positivo. Essa singularidade é o avesso da nossa própria identidade culpada, e, no seu excesso, tão imaginária quanto esta. De facto, o outro é apresentado como estruturalmente passivo e radicalmente inocente, movendo-se apenas por reacção, e pecando, se é que se pode utilizar a palavra, por angélica ausência de responsabilidade. O que significa: um menor, uma criança. A partir deste momento, o diálogo torna-se impossível, porque este exige que se suponha actividade e responsabilidade ao parceiro de conversa, bem como uma vontade comum de chegar a acordo.

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Um manual de Cultura Islâmica produzido em 2003 pelo Ministério da Educação palestiniano (e financiado pela União Europeia) detalha entusiasticamente os vários tipos de jihad, explica os bons motivos para executar quem abandone o Islão – uma “rebelião contra a verdade e a lógica” – e combate a invasão intelectual ocidental dos países islâmicos . Os sermões de sexta-feira na televisão palestiniana vão – ou, pelo menos, iam, ao tempo do pouco saudoso Arafat - no mesmo sentido. E mesmo uma televisão árabe que (de acordo com a lenda) começou com um perfil mais ou menos liberal, como a Al-Jazira, rapidamente adoptou uma posição pró-terrorista.
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Dissecando, dissecando, dissecando, ...



Em pleno século XXI tropeçam-se em peças que parecem saídas do mundo das carraças. Veja-se esta.

"Uma concepção do acto educativo que não se queira limitar a uma educação do tipo «externo-cleido-mastoideu», uma educação que pretenda ser arma de combate efectivo contra a exclusão social, contra a simples privação de desenvolvimento, cultural, afectivo e psicomotor, tem que responsabilizar o Estado por uma intervenção precoce.

Tudo muito giro. Uma educação que nada ensine, ou, dito de outra forma, que ensine apenas aquilo que todos sejam capazes de aprender sem esforço: nada.

Por isso defendemos a expansão da oferta educativa a montante, colocando sobre o Estado o ónus de garantir que todas as crianças tenham acesso à Educação para a Infância a partir dos 4 anos de idade. Seja em contexto familiar, quando as famílias explicitamente fizerem essa opção, seja em contexto de instituição educativa do Estado. "

É excelente garantir uma educação de nada para todos. Afinal, a “igualdade” é um direito constitucional que é preciso preservar. Como? Evitando que uns possam aprender mais que os outros. Como se consegue isso? Ensinando técnicas de “[...] combate efectivo contra a exclusão social, contra a simples privação de desenvolvimento, cultural, afectivo e psicomotor [...]”. Há que enviar os entendidos nesta matéria às madraças paquistanesas para lá fazerem um doutoramento.

"Sobre gestão e administração escolar o Bloco defende três princípios fundamentais para a organização da administração escolar:
• princípio da colegialidade,
• princípio da democracia e representatividade de todos os membros das comunidades educativas "

Há que meter ao barulho tanta gente quanto possível de forma a potenciar a possibilidade de conseguir uma maioria que, não percebendo rigorosamente nada daquilo em que está metida, seja capaz de transformar a coisa de forma a que a dita passe a estar ao alcance do que a douta “colegialidade” é capaz de entender.

"A recente discussão pública em torno da existência de escolas a funcionar com um reduzio número de alunos não pode escamotear a existência, por outro lado, de estabelecimentos de ensino que funcionam com turmas muito acima do que é pedagogicamente recomendável. "

Claro. Mas a utopia por que todos devemos dar o pescoço será alcançada no momento em que haja:
a) 1 professor por 10 alunos ?
b) 1 professor por aluno?
c) 10 professores por aluno?
d) 100 professores por aluno?
Nota importante: 10 professores por aluno já ultrapassa, e larga escala, as possibilidades da máxima família que o bloco tolera (mas não defende) - 1 casal com 1 filho. A ser assim, será finalmente possível decretar a extinção da família. Poderá, portanto, esquecer-se a posição d).

"A redução do número de alunos por turma é, assim, uma forma de aproximar o professor da realidade de cada estudante e do seu meio sócio-cultural, podendo dispor de mais condições para assegurar a desejável articulação das escolas com a população escolar."

Finalmente o professor alcançará a felicidade suprema perante a possibilidade de conhecer a realidade ou, melhor dito, de aprender com os doutos alunos. No balanço, adapta-se a escola à população escolar em vez de fazer o contrário: há que adquirir “competências” em ignorância, estupidez e burrice.

"É imperativa a certificação dos manuais a serem lançados no mercado"

Oh, evidentemente. E ninguém melhor que o Bloco para desempenhar a distinta tarefa.

Enfim, a escola segundo a perspectiva da carraça. Abocanham o animal e multiplicam-se, multiplicam-se e, a cada sinal de fraqueza do bicho, decreta-se que se enterrem mais as mandíbulas. Quando finalmente o bicho soçobrar, vai-se ao armário dos esqueletos buscar a enciclopédia onde se explica que a ideia é demasiado bondosa para a qualidade do animal.

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04/01/2008

Nevões na Europa

Ou não publicam ou noticiam de raspão. Deste modo os media alimentam a crendice do aquecimento global. Mas, neste início de 2008, apareceram já grandes nevões na Europa do Norte e do Sul. Espanha, Itália, Grécia, Roménia, Bulgária e Turquia não escaparam.
[Ler a totalidade, em Mitos Climáticos]

Trivialidade

Então já é trivial?

Foi notícia, hoje, na TV, que a segunda fase da operação «Noite Branca» (da PJ do Porto) foi cancelada à última hora porque se veio a descobrir que os alvos dela (e até jornalistas!) tinham sido avisados devido a uma fuga-de-informação.

O curioso é que isso, que devia ser motivo de escândalo e de "caixa alta" (pelo menos na blogosfera), parece ser já tão corriqueiro que dificilmente se encontra quem se lhe refira!

(C. Medina Ribeiro)
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02/01/2008

Das interpretações

O Sheriff da ASAE foi agarrado com a beiça na beata, em plena hora de aplicação da nova lei que é suposto defender.

Apertado, declara que não, que num Casino não é proibido fumar.

Apertado sobre a mesma matéria, o Director Geral de Saúde (DGS) afirma que (citando de memória) "há um problema de interpretação da lei" ...

O caramelo da ASAE parece achar-se acima de qualquer suspeita: nada de novo, uns são mais iguais que os outros.

O caramelo da DGS não sabe se é legal ou não, deixando a suspeita de que a lei dá para todos os gostos. Entretanto vai dizendo que uma sala de jogo é um local onde há muito stress e, portanto, um local onde será muito difícil que não se fume (pensava eu que também havia stress nas maternidades e hospitais em geral).

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É impressão minha, ou estamos na presença de um factorial de palermice?

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A tecnologia está muito evoluida



Ofereceram-me um relógio de mesa de cabeceira que se sincroniza, automaticamente, neste emissor. Funciona, e tudo.

:-)

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01/01/2008

Finalmente ????



"E não podemos dispensar a exigência para com os alunos", acabou de dizer o Presidente da República, Cavaco Silva.

Será que leu o que aqui escrevi?

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Arauto



No Aspirina B:
O estado a que isto chegou

Garoto sem disciplina

Justiça cega
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Cabo de S. Vicente



Cabo de S. Vicente, a uns milhões de quilómetros daqui. [Clicar imagem para ver melhor.]

Entretanto, sigamos este calhau.

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