27/02/2006
26/02/2006
O lamentável José Manuel Fernandes
Estou a ver, na RTP2, o programa Diga Lá Excelência em que o Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, José António Vieira da Silva é entrevistado por Graça Afonso e José Manuel Fernandes.
Nesse momento, e há mais de meia hora, o lamentável “jornalista” José Manuel Fernandes chinga o juízo ao ministro sobre duas excepções de excepção de excepção: o caso em que um reformado que vivendo de uma reforma extremamente baixa, é pai (ou mãe) de gente abastada com quem não se dá bem, e, melhor (pior) ainda, o caso daqueles que ficarão limitados a receber reformas iguais ao salário do Presidente da República.
José Manuel Fernandes, fala ainda por cima, pelo menos 3 vezes mais tempo que o ministro e interrompe-o sistematicamente, e tem o desplante de “informar” o ministro que pretende, por aquela via, “testar” a justeza do processo.
Amanhã vai opinar ao mesmo nível de qualidade sobre o menmo assunto.
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Nesse momento, e há mais de meia hora, o lamentável “jornalista” José Manuel Fernandes chinga o juízo ao ministro sobre duas excepções de excepção de excepção: o caso em que um reformado que vivendo de uma reforma extremamente baixa, é pai (ou mãe) de gente abastada com quem não se dá bem, e, melhor (pior) ainda, o caso daqueles que ficarão limitados a receber reformas iguais ao salário do Presidente da República.
José Manuel Fernandes, fala ainda por cima, pelo menos 3 vezes mais tempo que o ministro e interrompe-o sistematicamente, e tem o desplante de “informar” o ministro que pretende, por aquela via, “testar” a justeza do processo.
Amanhã vai opinar ao mesmo nível de qualidade sobre o menmo assunto.
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Bufas televisivas
Porque resolveram as televisões transportar algumas entrevistas e debates para um ambiente de tasca, sonorizando-os com o respectivo ruído de fundo?
Modernismo? Realismo? Este último cenário é mais promissor. Que experimentem adicionar também ruídos de bufa.
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Modernismo? Realismo? Este último cenário é mais promissor. Que experimentem adicionar também ruídos de bufa.
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24/02/2006
Cenário Virtual
O novo cenário da SIC parece feito por cachopos a quem saiu a sorte grande.
Com o 'chroma' de fundo, os pivots passam a vida a voar.
A risca branca da mesa não deixa que os operadores abram decentemente o diafragma, postergando os jornalistas e convidados para a penumbra.
Enfim, coisas de nabos reinventadores da roda.
Depois dizem que se trata de “cenários virtuais”. Pouco virtual é a incompetência.
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Com o 'chroma' de fundo, os pivots passam a vida a voar.
A risca branca da mesa não deixa que os operadores abram decentemente o diafragma, postergando os jornalistas e convidados para a penumbra.
Enfim, coisas de nabos reinventadores da roda.
Depois dizem que se trata de “cenários virtuais”. Pouco virtual é a incompetência.
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23/02/2006
Ultrage
Alguns desses parvalhões, entre os quais dirigentes europeus, apressaram-se a pedir desculpa!!!
Que dirão agora, face a isto?
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19/02/2006
18/02/2006
Cartoon popular
Chegada ao sistema solar, a tripulação de uma nave intergaláctica alienígena vê-se atacada de um tédio infinito.
- Vamos a Saturno, a um baile – diz um tripulante.
- Não pá – responde outro – o planeta é muito frio e os anéis fazem-me confusão.
- Então vamos a Vénus.
- Nem pensar, é muito quente e a capa de nuvens deixar-me-ia ainda mais acabrunhado.
- Chiça, és difícil de contentar. E se formos à Terra, a uma farra?
- Porra! Tás cada vez pior. Não te lembras de lá termos ido há uns dois mil anos? Não te lembras da bronca que deu termo-nos metido com uma tal Maria? Olha que os gajos ainda hoje falam disso.
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17/02/2006
Quanto mais tarde for, pior será
A propósito deste post de 'O Acidental', suponho que esta coisa dos cartoons não foi ainda bem digerida, assim como não o foi o problema do Iraque e não está a ser ainda o do Irão. Nesta bagunça, o problema da Palestina é um mero pormenor, que, aliás, os radicais islamistas fazem os possíveis para manter em banho-maria para, como no caso dos cartoons, ganharem margem de manobra.
A Europa está convencida, (ou melhor parte dela, mas suponho que ainda a maioria) que “condescendências” ajudam a resolver o problema. Não ajudam. Do 'outro lado', os islamistas limitam-se a fazer notar ao seu campo que estão a ganhar a guerra (que mantêm com todo o mundo com particular destaque em relação aos próprios muçulmanos) apontando para mais uma cedência nossa.
O exemplo mais notório encontra-se nas infindáveis negociações que a lado nenhum conduzem, e que só servem para que os islamistas e o seu campo percebam que temos medo e que estaremos infinitamente dispostos a negociar dando-lhes margem de manobra para avançarem – se não militarmente (por enquanto), pelo menos estrategicamente.
Os islamistas vão sedimentando as suas posições, vão preparando o terreno para a desestabilização, por dentro, do Ocidente, em particular da Europa, até que a coisa esteja bem madura.
Como arma de arremesso, os islamistas usam o que muito bem entendem, de acordo com a táctica do momento, alavancando-se nos mais diversos pretextos: a Palestina, o ataque ao Islão, “a nossa sede por petróleo” , o ataque à sua civilização, em último caso invocando a nossa mania de superioridade que mais não é que a sua própria paranóia de inferioridade. Essa paranóia é claramente cultivada pelos próprios islamistas.
As caricaturas deram jeito. Se não fossem as caricaturas seria outra coisa qualquer.
A Europa está convencida que “poupando” as susceptibilidades muçulmanas apazigua a coisa, mas com a paranóia de não ferir susceptibilidades e de evitar a “reacção das outra parte” não percebe que dá aos islamistas mais uma vitória - “os gajos são fracos” rosnam eles entre dentes (digo “rosnam” porque estou a caricaturar e se eles não gostarem é problema deles).
Em boa verdade, assiste-se a três guerras: entre is islamistas (onde os radicais dominam claramente, ou, pelo menos constringem claramente), entre os islamistas e o ocidente, e entre duas facções do ocidente (uma guerra de punhos de renda, como é da praxe, mas uma guerra) mais exactamente entre os 'condescendentes aos islamistas' e os 'duros perante os islamistas'. Daí os blogues serem importantes.
Não defendo que se puxem de imediato das armas, mas defendo que não tenhamos receio de dizer “sim, somos claramente mais evoluídos que vocês, e se vocês têm, por isso, um complexo de inferioridade é um problema vosso (resolvam-no entre vós porque o problema é vosso). Não abdicamos das nossas conquistas (separação de poderes, liberdade de imprensa, etc.) e não estaremos dispostos a aturar quem tente morar connosco apesar de dizer que nos odeia. E quanto mais tarde for, pior é.
Os norte americanos assistem a esta telenovela com assistiria Muttley.
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A Europa está convencida, (ou melhor parte dela, mas suponho que ainda a maioria) que “condescendências” ajudam a resolver o problema. Não ajudam. Do 'outro lado', os islamistas limitam-se a fazer notar ao seu campo que estão a ganhar a guerra (que mantêm com todo o mundo com particular destaque em relação aos próprios muçulmanos) apontando para mais uma cedência nossa.
O exemplo mais notório encontra-se nas infindáveis negociações que a lado nenhum conduzem, e que só servem para que os islamistas e o seu campo percebam que temos medo e que estaremos infinitamente dispostos a negociar dando-lhes margem de manobra para avançarem – se não militarmente (por enquanto), pelo menos estrategicamente.
Os islamistas vão sedimentando as suas posições, vão preparando o terreno para a desestabilização, por dentro, do Ocidente, em particular da Europa, até que a coisa esteja bem madura.
Como arma de arremesso, os islamistas usam o que muito bem entendem, de acordo com a táctica do momento, alavancando-se nos mais diversos pretextos: a Palestina, o ataque ao Islão, “a nossa sede por petróleo” , o ataque à sua civilização, em último caso invocando a nossa mania de superioridade que mais não é que a sua própria paranóia de inferioridade. Essa paranóia é claramente cultivada pelos próprios islamistas.
As caricaturas deram jeito. Se não fossem as caricaturas seria outra coisa qualquer.
A Europa está convencida que “poupando” as susceptibilidades muçulmanas apazigua a coisa, mas com a paranóia de não ferir susceptibilidades e de evitar a “reacção das outra parte” não percebe que dá aos islamistas mais uma vitória - “os gajos são fracos” rosnam eles entre dentes (digo “rosnam” porque estou a caricaturar e se eles não gostarem é problema deles).
Em boa verdade, assiste-se a três guerras: entre is islamistas (onde os radicais dominam claramente, ou, pelo menos constringem claramente), entre os islamistas e o ocidente, e entre duas facções do ocidente (uma guerra de punhos de renda, como é da praxe, mas uma guerra) mais exactamente entre os 'condescendentes aos islamistas' e os 'duros perante os islamistas'. Daí os blogues serem importantes.
Não defendo que se puxem de imediato das armas, mas defendo que não tenhamos receio de dizer “sim, somos claramente mais evoluídos que vocês, e se vocês têm, por isso, um complexo de inferioridade é um problema vosso (resolvam-no entre vós porque o problema é vosso). Não abdicamos das nossas conquistas (separação de poderes, liberdade de imprensa, etc.) e não estaremos dispostos a aturar quem tente morar connosco apesar de dizer que nos odeia. E quanto mais tarde for, pior é.
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16/02/2006
Narizes, fora do disco
Software especial para quem não gosta que lhes metam o nariz no que tem guardado no disco do computador: BestCrypt (da Jetico).
Uso-o, e aconcelho-o a:
JornalistasFeito na Comunidade, absolutamente legal (se comprado, pois claro).
Blogueiros
Notas importantes:
1 - Não escrevam a password no computador.
2 - Não esqueçam a password, ou tudo perdem - não há 'porta das trazeiras'.
14/02/2006
Os tempos que correm ...
... não há duvida: são muito ricos.
Pela batuta dos cartoonistas, a Europa está a reconhecer-se, a crescer e a aprender.
Alguns dirigentes europeus não atinam de todo. Suponho que os que se encontram em maior dificuldade, sejam aqueles na cabeça dos quais a Europa é uma realidade ainda mais virtual: os debitantes de verborreias "politicamente correctíssimas".
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Pela batuta dos cartoonistas, a Europa está a reconhecer-se, a crescer e a aprender.
Alguns dirigentes europeus não atinam de todo. Suponho que os que se encontram em maior dificuldade, sejam aqueles na cabeça dos quais a Europa é uma realidade ainda mais virtual: os debitantes de verborreias "politicamente correctíssimas".
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13/02/2006
"Nós", os agressores
Freitas do Amaral
O agressor Freitas do Amaral voltou a ser acometido de uma ideia: qualquer coisa relacionada com árabes, europeus e "futebol".
Como desconheço, em absoluto, a que se refere a palavra "futebol", vejo-me impossibilitado de classificar a ideia como inteligente.
Nota: Cartoon vilmente abarbatado ao Blasfémias
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12/02/2006
11/02/2006
Cobardias e facadas nas costas
Freitas do Amaral
É inqualificável a reacção de uma boa parte dos dirigentes europeus face ao problema das caricaturas a Maomé: cobarde.
O ministro Freitas do Amaral, como outros, acobardou-se à sombra dos ataques à Dinamarca. Quando se esperava uma resposta em bloco, em defesa da Dinamarca, assistiu-se ao titubeante argumentativo à volta de ... “sensibilidades”.
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Sagrados e Sagrados
Imagens gentilmente surripadas em No Passarán.
Na TV, um dirigente muçulmano vem reclamar que as caricaturas que no seu mundo se produzem, relativas ao mundo ocidental, não têm a gravidade que têm as caricaturas a Maomé, porque não atacam o sagrado.
Era só o que faltava. Agora não podemos decidir o que para nós é sagrado?
Por mim, as religiões pouco valem. Para mim, as vida humana é o que há de maior valor.
É justamente a vida humana que os televisivos dirigentes muçulmanos parecem mais desprezar. Nem está em causa se caricaturam ou não a vida humana. Desprezam-na, simplesmente, e parecem disso ter orgulho.
Caricaturemo-los, portanto, sem limitações. E não nos esqueçamos que estamos, simplesmente, a falar de caricaturas: desenhos em papel. Não estamos a passar à acção, como eles a entendem, que aliás, não é defendida nos cartoons.
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10/02/2006
Convite a pensar
No blog Retórica e Persuasão, Américo de Sousa transcreve Desidério Murcho *:
"A ciência convida-nos a pensar, e não aceita autoridades arbitrárias nem tradições acríticas; por isso, quando a ciência determina que os objectos mais pesados não caem mais depressa, ninguém anda de pistola na mão a prender e matar ou excomungar quem não acredita nesta ideia. A força da verdade é suficiente."Não estou certo que, a propósito das caricaturas, não ande alguém, de pistola na mão, a prender e a matar ou excomungar quem quer que defenda, ou acredite na ideia em causa, o que implica que a força da verdade seja incómoda. De outra forma, não sendo verdade, bastaria dar pouca importância ao assunto.
O ideal científico deve surgir não só como face tolerante da verdade, mas também da mentira (quando for o caso).
* (2006), Pensar Outra Vez: Filosofia, Valor e Verdade - Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, p. 63
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05/02/2006
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