29/11/2007

Como me chamo?



Que dizer de (e a) um aluno que chega meia hora atrasado a uma aula em que há teste, se senta, escreve o nome no cabeçalho do exame e pergunta "qual é o nome desta disciplina?"

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28/11/2007

Janer Cristaldo

Blog interessante: Janer Cristaldo.

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27/11/2007

Justa Luta



... pois.

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26/11/2007

Partir pedra



Continuo com extrema falta de tempo.

Apesar disso, vou continuando, por aqui, a partir pedra.

Chamo ainda a atenção para este post. Deixei nele este comentário:
"É preciso que o Ministério diga aos alunos que a aprendizagem exige esforço, que aprender custa, que aprender "dói"! "

Aqui, também o Presidente da República falhou. Num discurso recente pediu o esforço de todos os agentes educativos*, mas esqueceu-se dos alunos.

Também já o PR vê os alunos como mercadoria.
Esperemos que o Totalitarismo em Curso não catrafile o seu autor.

Voltando a Cavaco Silva, laia-se (aqui) o seu discurso. Nele, o parágrafo seguinte acentua e resume a faceta 'aluno como produto'.
Por isso, acredito na vontade e no empenho dos poderes públicos, das autarquias, das famílias, dos professores e da sociedade civil. Com o esforço de todos, será possível realizar a ambição de uma escola melhor, em nome de uma melhor República.
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* Eduquês em cientologias da educação

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Cientologia do berlinde



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19/11/2007

Banho romântico.



A propósito.

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A bandalheira

No Público:
Especialista diz que professores são dos profissionais com maiores índices de stress e exposição ao risco
11.11.2007 - 11h11 Lusa

Os professores são dos profissionais com maiores índices de stress e de exposição ao risco, muito devido à indisciplina dos alunos, que tem aumentado bastante nos últimos anos, disse João Amado, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e autor de várias obras sobre indisciplina.

"A indisciplina agravou-se progressivamente. Passou-se de uma infracção simples das regras para um comportamento mais violento e conflituoso", explicou.

Francisco Meireles, professor de Educação Visual e Tecnológica, não tem dúvidas disso. Depois de 14 anos afastado do ensino a trabalhar nos serviços centrais do Ministério da Educação, o docente regressou à escola no passado ano lectivo e garante que "a surpresa não está a ser nada, nada agradável".

"A degradação instalou-se a passos largos. Os insultos generalizaram-se, há agressões e conflitos quase todas as semanas", contou o professor, de 53 anos, que lecciona na escola básica do 2º e 3º ciclos António da Costa, em Almada.

João Amado, investigador do fenómeno da indisciplina desde o início da década de 1980, garante estar disseminada a desmotivação entre os professores, afectados por uma "grande indefinição na comunidade educativa e pela generalização da própria ideia de crise".

O autor de obras como "Indisciplina e Violência na Escola - Compreender para Prevenir" aponta ainda como motivo do aumento do fenómeno "o facilitismo por parte de muitos pais, que se demitiram totalmente da sua função educativa".

"As famílias desresponsabilizaram-se muito e o facto de não existirem regras em casa é altamente perturbador e potenciador de um comportamento de incivilidade por parte de muitas crianças e jovens", explicou.

Confap aponta o dedo aos docentes

Esta ideia não é aceite por Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), que garante que "a globalidade das famílias assume as suas responsabilidades ao nível da educação dos filhos".

Ao invés, o responsável da Confap aponta o dedo aos docentes, alegando que muitos se demitem de exercer a sua autoridade junto dos alunos e que agem com grande condescendência relativamente a situações de indisciplina.

Só isso explica, na sua opinião, que uma mesma turma possa ter um comportamento impecável com um professor e ser altamente indisciplinada com outro, o que diz acontecer com frequência.

Governo não tem dados concretos sobre a indisciplina

O Ministério da Educação não dispõe de dados concretos sobre indisciplina, mas apenas sobre violência no espaço escolar, devendo o relatório referente ao passado ano lectivo ser apresentado no final deste mês.

João Sebastião, presidente do Observatório da Segurança Escolar, explicou que não é possível contabilizar os incidentes de indisciplina, não apenas porque o conceito é abrangente e difícil de definir, mas também devido à própria dimensão do problema.

"Há um milhão e 600 mil alunos nas escolas portuguesas. Se um por cento dos alunos fossem indisciplinados, seriam cerca de 16 mil ocorrências por dia. É uma dimensão gigantesca e incontável", explicou o responsável.

Certo é que há uma percepção generalizada na opinião pública sobre o aumento da indisciplina e da violência na escola, fenómenos que, muitas vezes, andam de braços dados. O próprio Procurador-Geral da República considerou recentemente, em entrevista ao semanário “Sol”, que "a situação de impunidade tem de acabar".

Pinto Monteiro vai mesmo emitir uma directiva ao Ministério Público para fazer uma recolha de dados sobre a situação, "começando pela participação de todos os ilícitos que ocorram nas escolas".

Desde o início do ano lectivo, em apenas dois meses, a linha telefónica SOSprofessor recebeu 37 participações de docentes, das quais nove de agressão física por parte de alunos e encarregados de educação e as restantes relativas a situações de indisciplina grave.

"O fenómeno da indisciplina tem tendido, efectivamente, a aumentar. O quadro de valores na relação com o professor, enquanto pessoa mais velha e figura de autoridade, tem vindo a degradar-se progressivamente", disse à Lusa João Grancho, presidente da Associação Nacional dos Professores (ANP), que lançou e gere aquela linha telefónica de apoio.

Para este responsável, o afastamento dos pais relativamente ao acompanhamento escolar dos filhos, a quebra na imagem pública da escola e o agravamento das desigualdades e tensões sociais nos últimos anos são as principais razões na origem do problema.

Para já, o Governo apostou numa alteração do Estatuto do Aluno, em vigor desde 2002, reforçando a autoridade dos docentes para combater o problema da violência e indisciplina na escola, cuja dimensão tendeu a desvalorizar.

O diploma, aprovado esta semana no Parlamento, prevê a distinção entre sanções correctivas e sancionatórias, agiliza os processos disciplinares e reforça a responsabilização dos pais.
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18/11/2007

Back to the Moon



Um dos motores do Ares V.

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17/11/2007

Arauto



Não podemos fazer nada (em O Triunfo dos Porcos).

O artigo acima lembra-me este outro: Deixa lá.

---- Actualização ----

De Olavo de Carvalho (via O Triunfo dos Porcos e respectivo leitor Luís Cardoso):
A Mentalidade Revolucionária

Ainda a Mentalidade Revolucionária

A Inversão Revolucionária
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Arrumações

Devido à falta de tempo, decidi agrupar os links a blogs em duas categorias: Lidos Diariamente e Lidos não Diariamente.

Entretanto foi criada a secção Blogs Noutras Línguas (atenção que não falo Neerlandês).

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16/11/2007

... leva1, leva2, leva 3 ...

Já se percebeu há muito tempo que não houve cão nem gato que não tenha andado a vender o que não só não existia como nem sequer devia ter sido apontado como provável: o aeroporto da OTA.

Perante a hipotética perspectiva da construção do aeroporto naquele local, todos quanto teriam alguma forma de arrecadar algum tipo de benesse trataram de "avançar". Não deve ter havido cão nem gato político que não tenha "vendido" alguma espécie de "jeitinho" na zona da OTA. A habitual iniciativa pacóvia fez o resto: foi tornando o aeroporto numa certeza.

... com a coisa posta em causa, temem a "reclamação" do "comprador" e tratam de tentar avacalhar todas as perspectivas de alternativa.

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11/11/2007

10/11/2007

Do verniz



Eh eh. Na cimeira Ibero-americana saltou o verniz entre Zapatero e Chavez.

Parece que Zapatero se apercebeu, finalmente, que Chavez não é boa companhia.

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O estado das coisas

Chapelada ao Estado das Coisas.

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A propósito ...

... de carniceiros.

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Modelo Nórdico

[Via O Triunfo dos Porcos]
Santarém: Aluno fez explodir bomba para batida às raposas no interior de escola secundária
08.11.2007 - 12h28 Lusa

O rebentamento de uma bomba de arremesso própria para batida às raposas na Escola Secundária Sá da Bandeira, em Santarém, deixou ontem uma funcionária em estado de choque e provocou alarme em todo o estabelecimento, disse a PSP.

Em comunicado, a PSP afirma que uma jovem de 14 anos arremessou a bomba das escadas do primeiro andar para o corredor do piso térreo cerca das 12h50 de ontem, numa altura em que decorriam aulas.

A PSP verificou que três outras bombas do mesmo género explodiram na via pública, nas imediações da escola, durante a manhã de quarta-feira, situação que se verificara igualmente na véspera, sem que ninguém comunicasse a ocorrência.

A polícia identificou três menores, de 14 e 15 anos, referindo que há um quarto menor que "terá adquirido cerca de 100 destas bombas, pelo valor de 7,50 euros, em estabelecimento e data que se desconhecem".

O comunicado acrescenta que a PSP está a realizar diligências com vista à identificação do jovem e do estabelecimento onde terá adquirido os explosivos e a providenciar a sua apreensão.

"A aquisição, posse e uso deste tipo de artefactos pirotécnicos, para fins diferentes dos legalmente consagrados, constitui contra-ordenação punível com coima", frisa o comunicado, acrescentando que a única entidade que pode autorizar a compra e uso destes explosivos é a PSP.

... aposto que foi culpa dos americanos.

Na Escola Sá da Bandeira, onde a coisa se deu, há um Quadro de Honra Quadro de Excelência.

... enfim, vão reaparecendo.

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09/11/2007

Cientologia matemática

Directamente da pena de Nuno Crato, via Fliscorno.



Leiam inda este: Auto-avaliação (para professores).

2007.11.11 - Actualização - Artigo completo de Nuno Crato. (Via A Perola da Net e Sorumbático)

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08/11/2007

A irrelevância das relevâncias

Para comemorar mensagem nº 800, aqui vai mais uma cabazada à Ministra da "Educação", cientóloga de serviço.

Escreve José António Ferreira no Abrupto:
A senhora Ministra da Educação quando em 2005 justificou a necessidade de aulas de substituição, fê-lo alegando e cito de cor,que:"a Escola deve ocupar sempre os alunos do básico e do secundário para que não vão para o café,para o tabaco e pior".Ora acontece que agora em 2007, ao pretender justificar um novo Estatuto do Aluno em que se acaba com a distinção entre faltas justificadas e injustificadas , afirmou em entrevista televisiva e volto a citar de cor:"o que é relevante não são as faltas,mas sim se o aluno sabe ou não sabe".

Desta feita parece ter deixado de se preocupar se o aluno que falta vai "para o café, para o tabaco ou pior". Então em que ficamos?!

(António José Ferreira)
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05/11/2007

Militantemente burros

... em geito de rapidinha ...

Porque será?
O apelo surge após o conselheiro ter tomado conhecimento de um relatório do organismo que coordena os serviços escolares na Suíça (CDIP), que revela que os alunos portugueses naquele país obtêm os resultados escolares mais baixos entre as comunidades estrangeiras e recorrem "excessivamente" a classes especializadas. (Aqui).
Alguns dirão que tem a ver com a origem social. Eu digo que sim: a esse respeito os portugueses (regra geral) não dão, pura e simplesmente, qualquer valor à escola. O que surpreende é que achem injusto ganharem menos que os suíços.

Sem, evidentemente, retirar uma vírgul ao afirmado, um responsável suíço veio depois pedir desculpa por "terem ofendido os portugueses". Suponho que o gesto atenuou o caso. Pois claro. Os alunos vão poder continuar a ostentar orgulho em ignorância.

A esquerda Anaclética e Cro-Magnon diz que a culpa é do país de acolhimento. Balbucia uma lenga-lenga qualquer relacionada com "integração". A tal "integração" que é suposto co-existir com "diversidade".

Faz lembrar a máxima que diz que de tarde as mulheres defendem exactamente o contrário do que defendiam de manhã, com a mesma vivacidade e pelas mesmas razões.
Manuel Melo [conselheiro das comunidades portuguesas na Suíça] salienta que o relatório demonstra "um desconhecimento profundo" da comunidade portuguesa na Suíça, onde se destacam professores universitários, médicos, políticos, sindicalistas, bancários, quadros superiores e empresários.
O problema está do destaque. Destacam-se demais: tanto quanto o cato no deserto. Para não variar, Manuel Melo (neste caso), não percebe nem o que ouve nem o que diz. Mas fala. Ou melhor, quer fazer crer que fala para suíços estando apenas a falar para o deserto: continuemos burros, mas orgulhosos.

... apenas uma variante da máxima "orgulhosamente sós".

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Racismo politicamente correcto

Durante o último par de semanas houve burburinho à volta de alguns assuntos que eu, à medida que for conseguindo nesgas de tempo, tentarei trinchar:

1 - A história das "raças" mais inteligentes

2 - A história dos guetos explicativos do insucesso escolar

3 - A história da recusa (mais ou menos clara) de algumas escolas em aceitar alunos africanos (ou filhos de).

Indo ao primeiro caso ...

Eu não vou muito à bola em falar em assuntos relacionados com raças porque não se consegue encontrar uma definição consistente para raças humanas. Em boa verdade, cada caso é um caso - não é possível generalizar.

Mas muito embora não seja possível generalizar, há mecanismos em estatística que permitem traçar linhas gerais.

Essas linhas gerais não se referem, tanto quanto percebo, a raças no sentido estrito. Referem-se-lhes em sentido comum: aquilo a que o cidadão comum chama (quanto a mim erradamente, repito) de raças.

Não posso deixar em claro que não é difícil perceber que quem mais brande o fantasma "raça" é a esquerda e os africanos. Trata-se de uma espécie de simbiose política: a esquerda espera arregimentar "oprimidos" e os africanos porque percebem que há por ali um mecanismo por onde conseguem obter rendimento.

Vou usar o termo "pretos", exactamente para dar uma boleia à esquerda que gosta muito de se lhes referir, quando muito, como negros porque, dizem eles, preto acarreta um sentido pejorativo. Enfim, pancadas. Quanto a "brancos" a esquerda parece não se arrepiar.

Pretos são, genericamente falando, habitantes ou descendentes de africanos (habitantes do continente a que se chama África).

Segundo Darwin, que os cientologistas gostam de por em cusa, explica que as espécies se adaptam ao meio. A teoria da evolução das espécies explica a evolução de grandes quantidades de indivíduos ao longo do tempo. Outros autores pormenorizam que a evolução é conseguida graças a pequenas variações aleatórias que ocorrem de pai para filho (seja em que espécie for ou, melhor dizendo, pelo menos naquelas em que os filhos não são apenas um duplicado do pai).

As duas teorias não são contraditórias.

Não é difícil admitir que as características dos seres humanos possam variar de região para região de acordo com as necessidades ambientais que, por via de um crivo em que os menos adaptados, terão uma via mais curta.

Daí que estudos estatísticos possam determinar as características determinantes dos seres humanos que habitem cada zona.

Os estudos em causa demonstram determinada coisa do ponto de vista estatístico.

A estatística estuda tendências em enormes quantidades de dados. Aliás, se assim não fosse a estatística seria uma ferramenta inútil. Por exemplo, não é preciso usar a estatística para perceber que a maioria dos seres humanos têm pulmões e que a maioria dos peixes têm guelras.

O que espanta é a enorme quantidade de pessoas que são incapazes de abordar o assunto mantendo a conversa no domínio da estatística, reclamando de imediato que "não pode ser, porque há casos em que" ...

Já agora, e recorrendo à estatística caseira, digo que me parece que é exactamente entre a população preta que há mais racistas.

Nas escolas, o racismo em favor de uma "superioridade" preta é regularmente brandido de forma ostensivas sem que pareça daí advir qualquer mal ao mundo. Se for um branco a afirmar o inverso ... cairá o Carmo e a Trindade. ... ah, já me esquecia: se for um branco a dizer que os pretos são seres "superiores", também não há problema porque parece ser, pelo menos, politicamente correcto.

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