Fiquei a saber, pelo programa Prós e Contras (RTP1) de 10 de Outubro de 2005, que tinha sido promulgada legislação no sentido de aumentar substancialmente as subvenções estatais às campanhas das forças políticas concorrentes às eleições autárquicas (não percebi se a nova legislação respeitada a todos os tipos de eleições).
Segundo um dos intervenientes ao programa, a medida destinar-se-ia a evitar que os partidos mergulhassem em esquemas de financiamento menos confessáveis.
A verdade é que ninguém desmente que nas ainda fumegantes eleições autárquicas as despesas com a campanha não tenham disparado até ao céu.
Isto significa que as forças em presença, esmagadoramente formadas por partidos políticos, se estiveram absolutamente nas tintas para a virtualidade da intenção legislativa e prosseguiram pela via da ilegalidade.
A ser assim, porque não há dirigentes partidários no banco dos réus ao lado de Fátima Felgueiras?
Isto só demonstra que Fátima Felgueiras não terá simplesmente sido suficientemente competente para fazer o que continua a ser a prática generalizada, “a coisa pela calada”.
E há ainda quem se admire que a Fátima Felgueiras ganhe eleições ...
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