A carnificina que tem tido lugar no Iraque é resultante de uma guerra de vontades e da publicitação dessas vontades.
Os Estados Unidos estão lá para fazer ver ao mundo muçulmano (em particular ao paranóico) que vão onde muito bem entenderem e para mostrar a todos que não devem esticar demasiado a corda ou sujeitam-se a que eles se apresentem na ponta dela. Os paranóicos pretendem mostrar a todos os interessados que, se se atreverem a não rejeitar liminarmente os americanos e se, ainda para cúmulo, tiverem a lata de pôr os pés numa mesa de voto, lhes infernizarão a vida.
Cada macaco no seu galho e, também em Portugal, há uma guerra (pelo menos) de vontades.
Mataram um 'empresário' da noite à bomba. Esse empresário era testemunha num processo qualquer relacionado com a mesma noite e, segundo parece claro, mataram-no porque poderia ser excessivamente "incómodo".
Qual a vontade que ganhou? Não foi a da justiça certamente. A justiça foi incapaz de garantir a sobrevivência de quem com ela aparentemente colaborava.
Há que reclamar a retirada da justiça?
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