01/07/2007

Dos nomes


Se olhar atentamente a imagem, acabará, provavelmente, por ver uma girafa.

Escreve Pacheco Pereira no Abrupto:
Mães, antes de chamarem às vossas filhas Sónias, Vanessas, Vandas(1), Sandras e coisas do género,
Por mim acho o máximo quando me aparece um mânfio chamado de Sandro.

Eu vou mesmo mais longe que Pacheco Pereira: defendo que as pessoas passem a ter nomes neutros, seguidos do apelido. Por exemplo: 3426 845 da Silva Benevides.

Há lá coisa mais linda que uma mânfia chamar-se 6969 Castro Abrúncio. Se for do signo peixes tudo estará explicado. Se não for, poder-se-á argumentar que terá o dito nome por ter sido desejo dos pais que nascesse por aquele signo.

As vantagens seriam óbvias. Deixaria de haver uma ligação entre o nome e o sexo. Já se poderia ser gay, de qualquer tipo ou subtipo, ou até em combinações de sexo tipo e subtipo, sem que houvesse qualquer colisão de formalidades.

Por mim optaria por um número primo qualquer, sabendo-se (vou falar baixinho) que sou pelos harens.

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(1) Eu conheci uma Wanda, que era podre de boa.

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Assim com não quero a coisa, lembro um livro de Isaac Asimov chamado ... [já volto, vou tentar descobrir qual - suponho ser um conto de um dos seus '9 amanhãs'].

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[Já voltei]

Se não estou em erro, trata-se mesmo de um conto quer terá por nome "Spell My Name with an S" ("Escreva o meu nome com um S").

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Adenda:
Que tal se o nosso bem amado Primeiro Ministro se chamasse de Zócrates? Enfatizaria a empatia com Zapatero e com Zorro (que me perdoe Zenha).

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