Rouxinol:
"É impossível vencer as desigualdades de oportunidades, mas é possível minimizá-las de forma a que todos partam de uma linha de partida relativamente semelhante, para que seja possível determinar com alguma precisão qual o melhor atleta."
Pois é possível e isso deve ter lugar.
Mas não é isso que está a acontecer.
O que está a ter lugar é, entre outros disparates de equivalente calibre, a transformação de igualdade de oportunidades em igualdade ou, melhor, em igualitarismo.
Perante o aparecimento de um melhor atleta o 'sistema' supõe que se tratará de uma imperfeição do próprio sistema e achincalha o atleta, desvalorizando o que ele conseguiu e apagando as sucessivas metas cuja qualidade, entretanto, tem sistematicamente baixado.
O achincalhamento produz a dinamização do ensino privado coisa que os "defensores" do ensino público não gostam porque lhes deixa de fora a careca.
Alunos de qualidades indistintas passam ao privado e, entre eles, os melhores cortam a (famigerada) meta em primeiro lugar.
Potenciais bons alunos que, entretanto, no ensino público soçobram à bandalheira, perdem-se.
Eis como uma paranóia igualitária cria um status quo em que só aprende quem tem dinheiro.
... há quem diga que os "defensores" do público (em regime de defesa paranóica) pretendem apenas manter uma vasta classe de idiotas para à custa dela viverem.
... isto traz-me à memória a sociedade triunfo-dos-porcos.
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