Aqui, há uns tempos, deambulei pelo mundo da dependência da esquerda face à direita. Vou consubstanciar.
Usando a linguagem da esquerda, imagine-se que havia outro candidato “à direita”.
Chamemo-lhe Ajdrubal.
Suponhamos que, nessa perspectiva, uma s primárias davam os seguintes resultados:
Ajdrubal 25%
Cavaco - 23%
Soares - 18%
Alegre - 16.9%
Louçã - 8.8%
Jerónimo - 8.3%
Já repararam quem passaria à segunda volta? Já repararam que, mesmo tendo a esquerda, neste cenário, mais de 50% dos votos (52%), quem passaria à final seriam os dois candidatos da direita?
A esquerda só se dá a luxo de apresentar uma capoeira de candidatos porque está confiante de que a direita só apresentará um único.
A esquerda quer usar as eleições presidenciais para, à custa de todos os portugueses, dirimir a liderança no seu campo. Espero que a manobra lhe saia furada, para ver se ela percebe que há mais mundo para além da esquerda. Seria bom para todos.
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