29/03/2005

Garrafas 5 e 6

Em resposta a esta garrafa do Miguel de Ovar, verti o seguinto comentário:
O cômputo de audiências entre "o desgraçadinho da seca" e "precisamos de chuva para poder facturar culturas queimadas" pende, positivamente, para o primeiro. Portanto, é por aí que a comunicação social vai - na busca do po$$$$itivo".
O Miguel respondeu com esta outra garrafa.

E eu, volto à carga:
Tá bem, mas esse "amor" dos media pela classe política não é altruísta. Esse "amor" é mantido porque eles não a podem (ainda) contornar.

O paradigma do grupo media emergente da uma total deglutição dos restantes grupos, seria passar a chamar-se Diário da República. E porquê? Para arrecadar mais carcanhois sem ter que despender energias: com o governo numa primeira fase, com o estado numa segunda.

Já nessa fase (lagarto-lagarto) continuar-se-ia a fazer de conta que o país continuaria a existir.

Tudo caminha no sentido de criar uma nova era colonialista acionistas-trabalhadores, onde as bolsas seriam então demasiado restritivas. Os pequenos accionistas são, por enquanto, um mal necessário (como os governos).

Neste filme, a tropa de choque são os jornalistas.