22/04/2005

Bernardino Soares e o éter



É doloroso ver Bernardino Soares, na Assembleia da República, acusando o governo, no que respeita à questão da venda de medicamentos fora das farmácias, de ter cedido ao loby das grandes superfícies.

É doloroso, não por se ter Bernardino esquecido de felicitar o governo por ter dado uma cacetada a um dos lobies mais bem organizados e entrincheirado cá do burgo (o das farmácias), mas por se estar perante a visão de um ser humano cuja única forma de dar a entender que supõe estar vivo é a de dizer qualquer coisa, simplesmente para ocupar o éter … que afinal nunca existiu.