No Público, pode ler-se:
Kuwait: mulheres vão poder votar e ser eleitas (19.04.2005)Quem está na origem de mais esta, quem? Será que a esquerda também a vai considerar negativa? Ou negativa por ser insuficiente (não é perfeito - não serve)?
Os deputados do Parlamento do Kuweit chegaram a um acordo de princípio para a elaboração de um projecto de lei que dá às mulheres o direito de voto e que as torna elegíveis já a partir das próximas eleições.
A legislação, já aprovada em Outubro de 2003 pelo Governo, passou com os votos favoráveis de 26 deputados. Votaram contra 20 deputados e três abstiveram-se.
Todos os deputados tribais e islamistas, que são contra os direitos políticos das mulheres, votaram contra este projecto de lei.
O Parlamento é composto por 50 deputados eleitos mais 15 membros do Governo, que também têm direito de voto.
A última votação deverá decorrer dentro das duas próximas semanas.
A Constituição do Kuwait garante a igualdade entre os sexos, mas a lei eleitoral só dá direito de voto aos homens.
Em 1999, o emir árabe promulgou um decreto sobre o direito de voto e a elegibilidade das mulheres. O documento foi posteriormente aprovado pelo Governo mas rejeitado pelo Parlamento.
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