08/06/2005

O fenómeno Freitas do Amaral continua …

Freitas do Amaral opinou duplamente. Ficámos a saber que, enquanto membro do governo, tem determinada posição sobre o referendo ao tratado. Que pessoalmente tem (em simultâneo) a posição contrária em relação ao mesmo assunto.

Parece que Freitas do Amaral supõe que nos interessa saber o que ele pensa enquanto cidadão. É curioso que ele não opine, sobre o mesmo assunto, enquanto professor universitário, assessor jurídico, ex funcionário da ONU, ex dirigente político, etc, etc. Seria interessante saber de que lado ele estaria em cada uma dessas qualidades. Será que assumiria posições incompatíveis umas com as outras, com toda a naturalidade?

Ou será que ele não destingue, de todo, entre a sua pessoa e o lugar que ocupa?

Já agora lembram-se de quando ele de altercou com o PSD (ou vice-versa) por causa de ter congeminado um parecer jurídico contrário aos interesses de quem o nomeou para a Caixa Geral de Depósitos (o governo)? A mania de defender, em simultâneo, algo, e o seu contrario, já vem de longe.

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